O “Abraço que Salva” surgiu em meio à história de duas irmãs gêmeas americanas, nascidas às 24 semanas de gestação, nos anos 90: Brielle e Kyrie Jackson
Em 1995, nasceram em Massachusetts duas pequenas guerreiras: Brielle e Kyrie Jackson. Gêmeas prematuras, elas vieram ao mundo com 12 semanas de antecedência e pesavam apenas um quilo cada. Logo, o quadro clínico era incerto. Entretanto, as colocaram em incubadoras separadas nos primeiros dias de vida. Pois assim exigia o protocolo médico da época.
Mas o estado de Brielle piorou repentinamente, após 21 dias. Sua frequência cardíaca disparou, seus níveis de oxigênio despencaram e a sua pele começou a ficar azulada. Os médicos tentaram de tudo… Mas nada parecia funcionar. Brielle estava à beira da morte.
Abraço entre Brielle e Kyrie
Foi então que a enfermeira Gale Kasparian tomou uma decisão inesperada: colocou as duas gêmeas na mesma incubadora. Algo nunca antes feito nos Estados Unidos. Pois as diretrizes proibiam, por medo de infecção cruzada. Mas, Gale seguiu os seus instintos.
Assim que estavam um ao lado do outro, algo extraordinário aconteceu: Kyrie, o mais forte, estendeu a mão e abraçou Brielle. Brielle agarrou-se a ela… E, milagrosamente, seus batimentos cardíacos se estabilizaram. Sua respiração voltou ao normal. A cor voltou ao seu rosto.
Os médicos ficaram sem palavras
Aquele gesto — simples, natural, profundamente humano — salvou uma vida. Portanto, as enfermeiras o chamaram de “o abraço que salva”. A partir daquele momento, o contato pele a pele entre gêmeos prematuros começou a ser reavaliado como um verdadeiro recurso terapêutico.
Assim, entre fios, máquinas e alarmes, um abraço reescreveu uma página na história da medicina.
Tradução de publicação em italiano na página Picole Storie (Facebook). Verificamos a história e ela é verdadeira. Links recomendados ao leitor: Pro-Life Institute, Aleteia e Revista Crescer.
