Tenho uma tese sobre isso que é corroborada pela biologia e pelo evolucionismo, para explicar as motivações da brasileira Juliana Marins
O que biologia tem a ver com o caso da brasileira Juliana Marins? Alguns animais, gostam da aventura da caçada, e somos seres do ‘mundo animal’. Por exemplo, leões podem caçar urubus e chacais. Mas também contentarem-se com carniça. Pois ambos não reagem, logo lhes oferece risco. Porém, também não gera descarga de adrenalina e dopamina.
Leões poderiam caçar Gnus, ou outros animais que oferecem pouca resistência. Mas, enfrentam frequentemente búfalos e outros animais de grande porte. Ou seja, animais que podem lhe causar sérios danos ou mesmo matá-los. Mais ainda, bandos de leões e hienas têm rixas entre si e, com frequência, se enfrentam em batalhas mortais. Os animais fazem isso pelo prazer, pelo tesão da caçada.
Vencer Limites
Da mesma forma que o ato sexual é prazeroso, o ato de subjugar o inimigo, ou vencer os próprios limites, também o é. Eros e Tanos. Os dois grandes motores que fazem uma espécie ser, ou não, dominante.
O instinto primitivo move os primatas. Mas especialmente chimpanzés e humanos. Por isso que o ser humano tem a capacidade de ser violento. Contudo, também por isso o ser humano é extremamente inventivo e engenhoso.
O ato de conquistar é extremamente prazeroso no ser humano. Qualquer que seja o trabalho de uma pessoa, uma das partes mais prazerosas é o ato da venda. O momento em que você convence alguém a confiar em ti e lhe entregar um pedaço de carne que ele acabou de caçar (o dinheiro) em troca de uma promessa futura. Pessoas normais se satisfazem com isso e com coisas mais controláveis, como andar à cavalo, correr uma maratona, ou andar de kart.
Brasileira Buscava Superação?
Mas, para algumas delas, isso não basta. Logo, é necessário desafiar a morte. E é isso que faz os humanos a espécie dominante no planeta. Não fosse o instinto de Juliana Marins de superar os seus limites, este que todo ser humano tem, não chegaríamos à idade da Pedra Lascada. Portanto, provavelmente estaríamos extintos.
Já saltei de paraquedas. Todavia, é algo que não farei novamente, por dinheiro algum. Mas lembro que quando fiz, há 15 ou 20 anos atrás, foi indescritível a sensação de prazer e euforia.