Fotos com os hematomas e capturas de tela do WhatsApp vazaram à imprensa da Argentina. Cristina Kirchner permanece calada sobre caso envolvendo seu parceiro de partido, o ex-presidente socialista Alberto Fernández

Vazaram as capturas de tela das conversas entre a ex-Primeira-Dama da Argentina, Fabíola Yañez, e a ex-secretária-geral María Cantero. Nas mensagens, Yañez acusa o ex-marido, então presidente da Argentina, de violência doméstica. Também enviou fotos com hematomas que comprovariam as agressões. Na época, a vice-presidente era Cristina Kirchner.

O socialista Alberto Fernández foi acusado pela ex-esposa de violência doméstica. Yañez acusou Fernández depois que mensagens de WhatsApp a Cantero foram descobertas, no âmbito de uma investigação federal.

As mensagens

María Cantero é investigada num escândalo de corrupção envolvendo corretoras de seguros. O juiz Julián Ercolini descobriu as agressões durante perícia nas mensagens de WhatsApp da ex-secretária-Geral. Na época, Yañez recusou a prestar queixa. No entanto, mudou de ideia recentemente e solicitou proteção.

Imagens de Infobae.

O silêncio de Cristina Kirchner

A ex-vice-presidente de Fernández, Cristina Kirchner, mantém o silêncio sobre o caso de violência doméstica contra o parceiro político. Eles são líderes do Partido Justicialista (PJ), de esquerda. Cristina Kirchner também foi Primeira-Dama, na presidência de Néstor Kirchner (2003 – 2007), e presidente da Argentina (2007 – 2015).

Lembremo-nos de que Kirchner se declarou feminista durante as eleições de 2019, quando o candidato era exatamente Alberto Fernández. Mais uma vez o Movimento Feminista demonstra que nunca e tratou de defesa das mulheres, mas da imposição de um agenda ideológica. Pois, se o criminoso for comunista, os gritos estridentes e histéricos dão lugar ao silêncio constrangedor.

Fotos das Agressões

Também vazaram duas fotos da ex-Primeira-Dama com hematomas no rotos e embaixo do braço direito. Ela acusou Fernández como o responsável por seus ferimentos. Cantero pediu a Yañez que parasse de contar sobre as agressões e de enviar fotos, pois isso lhe fazia se sentir muito mal. No entanto, jamais se manifestou condenando o ex-patrão.

As agressões teriam ocorrido durante três dias seguidos e, inclusive, quando Yañez estava grávida de Fernández. O ex-presidente continua negando as acusações, principalmente aos aliados políticos mais próximos. O dirigente Luis D’Elia publicou uma dessas mensagens de Fernández, em seu X (Twitter).

Diferente de Cristina Kirchner, D’Elia se manifestou sobre o caso. Ele afirmou sua preocupação, pois se isso aconteceu à esposa de um ex-presidente, “o que podem esperar o restante das argentinas”. Contudo, o silêncio dos principais setores de esquerda, de Kirchner e do Movimento Feminista, indicam o que pode de fato ocorrer às mulheres argentinas se o país ficar às mãos da esquerda.


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By Samara Oliveira Barricelli

Católica, Jornalista, pró-Vida e escritora. Jornalista independente (2018 - 2021), repórter na Revista Esmeril (2021 - 2022) e ilustradora editorial (2022 - 2023).

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