Foto: Mauro Ventura

A desconexão da realidade na base de uma ‘epopeia do caos’ e a proposta do professor Olavo de Carvalho de retorno ao simbolismo filosófico

Para tentar compreender a importância do filósofo Olavo de Carvalho, das batalhas travadas pela sanidade dos indivíduos e a relevância da vinculação destes com a realidade, precisamos analisar alguns acontecimentos históricos e culturais que nos trouxeram ao ponto crucial de uma epopeia de caos. Descrito por Plínio Corrêa de Oliveira como Bagarre, ou uma grande confusão de ordem metafísica.

Por que o mainstrem acadêmico e cultural brasileiro rechaçou o professor Olavo de Carvalho? Podemos conjecturar alguns motivos. Portanto, é interessante tomar como base o artigo de “Notas sobre Simbolismo e Realidade“. Pois explora a natureza complexa dos símbolos e sua relação com a realidade. Nele, o professor critica as interpretações reducionistas que os veem como meras representações de algo externo, defendendo uma visão mais abrangente que reconhece sua dualidade: os símbolos são tanto significativos quanto referenciais.

Olavo argumenta que essa dualidade permite aos símbolos transcenderem a mera denotação e adquirirem um significado mais profundo, conectando-se com a realidade de forma holística. Essa perspectiva desafia a visão moderna que fragmenta o conhecimento e separa o sujeito do objeto. Para Olavo, a unidade do mundo não é algo construído pela mente humana, mas uma realidade preexistente que se revela aos símbolos. Essa unidade se manifesta na interconexão entre os diferentes níveis da realidade, desde o físico até o metafísico.

A inversão desse aspecto foi artificialmente implementada como base do atual estudo filosófico e difundida para obscurecer a capacidade do pensamento humano. Portanto, baseado no resgate dessa proposta descrita pelo professor Olavo de Carvalho, que estou desenvolvendo um pequeno e modesto compilado de insigths. Nesses, externalizo essas percepções que serviram para mapear e compreender um pequeno, mas espantoso aspecto da realidade. Embora tenham me colocado em diversas situações de real e extremo risco,

“Os demônios são tantos que se pudessem assumir a forma de um pequeno grão de areia obscureceriam o sol. Esteja atento e chame seu Anjo da Guarda o tempo todo.” (Santo Padre Pio de Pietrelcina)


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By André Figueiredo

Empresário, cursou Engenharia Metalúrgica na Universidade Federal do Ceará (UFC) e Direito no Centro Universitário IESB. Aluno do Seminário de Filosofia.

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