FRANÇA | Conselho de Estado Aprova Programa Woke de Educação Sexual

As autoridades estão convencidas de que estão ‘pregando o evangelho’ e não se importam nem um pouco com a inocência das crianças. Educação sexual é imposta à revelia da Autoridade Parental

Um novo currículo sobre “vida emocional e relacional e sexualidade” (EVARS) – (educação sexual | nota do editor) – será implementado nas escolas francesas. Logo, causou preocupação entre pais e associações de famílias. Um recurso interposto ao Conselho de Estado acaba de ser rejeitado. Portanto, demonstrando o desprezo das instituições por um princípio de suma importância! O de que os pais devem permanecer os primeiros e principais educadores de seus filhos.

O projeto tramita há vários meses. Elaboraram em dezembro de 2024 uma versão inicial deste programa “inovador”, que enfrentou forte oposição, sob o governo de Michel Barnier. Porém, a nova versão divulgada é igualmente preocupante. Inúmeras associações familiares e educacionais manifestaram suas objeções. Pois é um programa que, no papel, combateria a desigualdade entre meninas e meninos e preveniria a violência sexual. Mas que, analisado com profundidade, parece promover a ideologia de gênero.

Programa de Educação Sexual Contestado

Oito associações e 300 pais levaram a questão ao Conselho de Estado, solicitaram o cancelamento do programa e descreveram detalhadamente suas objeções. Argumentam que o programa desconsidera o papel primordial dos pais na educação e não protege a privacidade dos alunos. Contudo, especialmente a dos filhos mais novos. Mas as associações também se preocupam com a possibilidade de abertura de portas para o ativismo nas escolas por meio de organizações. Pois muitas vezes, infiltradas pelo lobby LGBT e receberão permissão para conversar com as crianças sobre educação sexual.

Não surpreende que o Conselho de Estado ignorou essas sérias preocupações sobre um tema extremamente delicado: a proteção da inocência das crianças. Pois, o órgão administrativo sustenta que apresentam os temas de educação sexual “de forma neutra e objetiva, levando em consideração o estado do conhecimento científico“. Portanto, não encontrou motivo para preocupação. Mas para o Syndicat de la famille (União das Famílias), um dos autores da ação, isso não basta. Afinal, como invocar “o estado do conhecimento científico” se os programas constantemente se referem à “identidade de gênero”. Ou seja, um conceito sem comprovação científica?

A associação Juristes pour l’enfance (Advogados para a Infância), também reclamante no caso, expressou preocupação com a decisão excessivamente simplista do Conselho de Estado. Todavia, não só em substância, como em forma. Também porque não aborda as preocupações dos pais em detalhes, Mas, em vez disso, oferece somente “generalizações abrangentes”. Em nenhum momento a decisão se refere especificamente aos termos do programa. Mas refere-se vagamente aos “documentos do processo”.

Crianças na Mira

O programa afetará 750.000 crianças. Na ausência de salvaguardas, introduzirão as crianças francesas à distinção entre sexo e gênero, no início do próximo ano letivo e desde muito cedo. Também à questão da orientação sexual dos pais e à multiplicidade de modelos familiares. Portanto, ‘modelos’ possibilitados pela reprodução assistida para as mulheres e pela barriga de aluguel para os homens.

Por tudo isso, o Ministério da Educação Nacional francês certamente não receberá críticas das instituições europeias. Mas, sim, felicitações e incentivos: a França não é a Hungria.

Tradução de Roberto Lacerda Barricelli da matéria “French Council of State Backs Woke Sex Ed Program Despite Parental Outcry”, por Hélène de Lauzun ao European Conservative.



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