Políticos Alemães propõem ‘Estatuto do Desfacamento’

O país europeu vive uma ‘epidemia’ de ataques com facas, mas a solução proposta pelos políticos alemães pareceria cômica se não fosse trágica: o “desfacamento” da população ordeira e pacífica

Parece piada, mas não é. O presidente do principal sindicato policial da Alemanha, Jochen Kopelke, acolheu propostas para promover maior controle sobre a posse e porte de faca no país. Não falo de um ‘Estatuto do Desfacamento’ literalmente, como temos o “Estatuto do Desarmamento”, no Brasil. Todavia, se as propostas, que estão em direção similar às brilhantes ideias de alguns políticos alemães, se forem aprovadas e sancionadas enquanto leis…. Bem, em seu conjunto, podemos aludir a um ‘Estatuto do Desfacamento’.

O assassinato de um policial em Mannheim, por um migrante muçulmano, nascido no Afeganistão, suscitou o posicionamento de políticos alemães. E o que pediram? Maior controle sobre a posse e o porte de facas em público… Ao melhor estilo “facas esfaqueiam”. Como se o objeto pulasse das mãos de seu dono, corresse até um inocente e o golpeasse até a morte.

‘Epidemia de Esfaqueamentos’

Em 31 de maio, um afegão muçulmano de 25 anos tentou assassinar o ativista e jornalista Michael Stürzenberger. Um policial de 29 anos interveio e foi assassinado pelo muçulmano, que está ilegalmente no país desde 2014.

Stürzenberger é um ativista por maior controle das fronteiras e da migração. O jornalista pede que o governo deporte ilegais, migrantes criminosos e estaque a onda de migração islâmica. Sendo assim, a grande imprensa o chama de islamofóbico, de ‘extrema-direita’ e tenta culpá-lo pela tentativa de assassinato.

Seis pessoas ficaram feridas, inclusive Stürzenberger, que passou por cirurgia. Mas, seus ferimentos não foram tão graves a ponto de colocar sua vida em risco. Contudo, uma das facadas passou muito perto do pulmão. Esse ataque alimentou os argumentos do jornalista junto à opinião popular.

Criminalidade e Migração Descontrolada

Em 2022, houve 60 ataques com facas ao dia na Alemanha, ou seja, mais de 21 mil no ano. A maioria dos ataques são cometidos por jovens muçulmanos. Os migrantes criminosos provém principalmente do Afeganistão e da Síria.

Entretanto, o governo alemão autorizou 352 mil pedidos de asilo a migrante em 2023 e outros 132 mil até junho de 2024. A quantidade de ataques com facas continua em crescente. E os advogados dos criminosos têm obtido sucesso alegando “insanidade temporária”. Foi o caso de Abdirahman Jibril (24 anos), que em abril de 2021 assassinou três inocentes e feriu outros sete. O ataque ocorreu num shopping em Würzburg, Bavaria.

A culpa é das facas?

Só as estatísticas policiais dão conta de quase 13.844 ataques com facas em 2023. Contudo, esses números apontavam 10.131 casos em 2022, porém, análises dos números do sindicatos e das administrações locais, mostraram se quase 21.900. Ou seja, quantos ataques realmente ocorreram em 2023? Mais de 26 mil?

A comissária de polícia de Berlim, Barbara Slowik, confirmou recentemente que a maioria dos ataques com facas são perpetrados por “jovens homens e que têm origem não alemã”. Sua declaração ocorreu durante entrevista para uma emissora de TV do país.

Resposta Política Imediata

Também em Mannheim, o candidato local do partido de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), Heinrich Koch, foi atacado e esfaqueado. Koch identificou os criminosos como “extremistas de esquerda”. Ficou hospitalizado por causa de feridas de faca em seu abdômen.

Entre o ataque de Stürzenberger e o de Koch, o Ministro da Justiça da Alemanha, Marco Buschmann, publicou o seguinte tweet: “O Islã pertence à Alemanha”. O tweet foi publicado três dias após o ataque ao jornalista e dois antes do candidato da AfD.

A esquerda alemã tenta a todo custo diminuir a culpa da migração descontrolada e do multiculturalismo no aumento da criminalidade. Todavia, até políticos do centrista CDU expressaram apoio à deportação de criminosos. Porém, o governo alemão argumenta que os países de origem “não são seguros”… E o alemão que fique mais inseguro.

Desfacamento

Entre as propostas, o “desfacamento”! A esquerdista ministra do Interior, Nancy Faeser, quer uma “zona livre de facas”. Portanto, é a versão da “gun free zone” americana, mas para as facas e, inicialmente, no transporte público. O fato de que criminosos jamais entregam suas armas – veja só, não obedecem às leis! -, e escolhem os locais com menor risco possível de reação – onde os cidadãos estão mais vulneráveis -, parece que sequer passou pelas geniais mentes de Kopelke e Faeser.

Armas matam! Facas matam! Mas os migrantes muçulmanos que usam ambas… ou são ‘insanos’, ou coitadinhos. A culpa é do cidadão que cumpre as leis, claro! No entanto, se ignora que a Alemanha já possui uma das legislações mais rígidas acerca do porte de facas em público.

Um ‘Estatuto do Desfacamento’ é a solução… para os criminosos ficarem ainda mais à vontade para esfaquear os cidadãos ‘desfacados’. Brilhante! Conseguiram dar razão a outro alemão: Karl Marx. Pois, neste caso, literalmente a história se repetiu como tragédia e, agora, como farsa! A farsa da própria esquerda alemã e seu multiculturalismo contra a Alemanha.


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