Democratas foram essenciais para a vitória de Trump nos Swing States, mas um em especial deve ter espaço no novo governo
A vitória de Donald Trump nas eleições americanas deste ano (supondo que o colégio eleitoral vote conforme a intenção popular) não seria possível sem a ajuda de ex-democratas insatisfeitos com o rumo do partido.
Kennedy e os Democratas
Robert Kennedy, provavelmente, é a figura mais chamativa neste aspecto. Ele ficou famoso ao se unir ao grupo que ficou conhecido por propagar “desinformação” sobre as Vacinas contra a Covid-19. O objetivo do grupo era avisar as pessoas dos perigos das vacinas experimentais e proteger as crianças.
Não sem motivo passou a se chamar: Children’s Health Defense e, com Kennedy, o grupo cresceu significativamente.
E, sim, Robert Kennedy é sobrinho de John Kennedy, presidente americano assassinado, e filho de RFK, senador americano assassinado.
John F Kennedy também também ficou famoso por ser um dos democratas mais à direita na história. Portanto, não deveria ser surpresa quando o sobrinho decidiu apoiar Trump.
O Médico e os Monstros
Outro nome emblemático é Robert Malone, co-inventor das vacinas de mRNA e que foi censurado quando se manifestou contra o uso delas. Estranho, para dizer o mínimo.
Ele e sua esposa doaram para a campanha de Obama e de Biden, ou seja, isso mostra que eles são democratas recentes. E mais um exemplo que reforça a presente perspectiva.
Para o médico, inclusive, a melhor posição de Kennedy no Governo Trump é numa força tarefa para caçar corruptos dentro do FDA (órgão que autoriza o uso de vacinas). O quanto isso acontecerá e o impacto, é outro assunto.
Talvez muito que não se sabe da Covid-19 seja revelado nos próximos anos.
Dados Eleitorais
Volte-se agora para os dados da eleição. Pensilvânia, Geórgia, Wisconsin e Michigan. Swing States em que Trump venceu por uma margem de até 2%. Margens apertadas. Tanto que ele estava atrás de Kamala em alguns estados e se podia esperar uma vitória democrata no início das apurações.
Esses estados deram a vitória para Biden, logo, houve um giro de democratas para republicanos. Não só, a pequena margem sinaliza que o partido democrata pode ter perdido um apoio pequeníssimo, mas que lhe custou caro.
Kennedy, ainda que representasse 1% dos votos americanos, pode ter levado a vitória para Trump ou, ao menos, ser o símbolo do que trouxe a vitória para o ex-presidente: a indignação de demcoratas com os rumos atuais do partido.
Não se pode dizer que são muitos. Imprudente até dizer que o partido democrata está fraco. Porém, foi uma pequena diferença que trouxe uma supermaioria para Trump. Resta saber o que os Republicanos farão com ela porque os votos que deram a vitória a Trump certamente não são dele e podem virar caso ele não corresponda às expectativas.
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