Os agressores muçulmanos atacaram refúgios cristãos devido à piora climática, de acordo com um veículo de comunicação alemão
Um massacre brutal causou a morte de 200 cristãos na noite de 12 de junho, no Povoado de Yelwata, Nigéria, reportaram organizações católicas de ajuda humanitária e testemunhas oculares. Balearam as vitimas, queimaram-nas vivas, e assassinaram famílias inteiras dentro de seus lares. Alguns reportaram que os agressores chegaram em motocicletas, gritando “Allahu Akbar”, antes deles queimarem os refúgios e abrirem fogo contra os aldeões em fuga.
Ataques contra Igreja e Refúgios Cristãos
A organização católica de ajuda humanitária Aid to the Church in Need (ACN) – Ajuda à Igreja que Sofre, em português – confirmou o número de assassinados e declarou que as vítimas incluíam bebês, crianças, e famílias inteiras. “Corpos estavam espalhados por toda parte”, disse o padre da aldeia, Ukuma Jonathan Angbianbee.
Conforme a Catholic News Agency (CNA), a polícia repeliu o primeiro ataque contra a Igreja local. Então, os agressores se voltaram aos refúgios de desabrigados, e reporta-se que encharcaram eles com gasolina e incendiaram.
“Alguns corpos queimaram até ficarem irreconhecíveis”, disse a ACN. A Anistia Internacional confirmou que famílias foram trancadas dentro de suas casas e queimadas vivas.
Mídia Estatal Alemã culpa Mudança Climática
Apesar de diversas reportagens confirmarem a segregação* religiosa contra cristãos, a emissora estatal alemã ZDF minimizou o massacre. Em vez de focar na segregação religiosa contra cristãos, a ZDF explicou a violência principalmente como resultado de fatores como mudanças climáticas, pressão demográfica e disputas por terras agrícolas.
Críticos acusam a ZDF de omitir deliberadamente as tensões religiosas de sua reportagem e focar nas mudanças climáticas, baseada em ideologia.
Tradução de Roberto Lacerda Barricelli da matéria “200 Christians Massacred in Nigeria—German State Media Blames Climate Change“, publicada no The European Conservative. *Traduzi o termo “religious targeting” como “segregação religiosa”, ao invés de (apenas) “perseguição”, devido ao contexto de separação dos cristãos em refúgios, por causa de intolerância religiosa islâmica. Perseguição é ‘só’ uma das ações de segregação.
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