Comissário-Geral de Agência da Organização das Nações Unidas admite a possível participação de membros no Massacre de 07 de outubro de 2023
Funcionários da ONU podem Comissário-Geral da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), Philippe Lazzarini. Um relatório da própria UNRWA foi publicado na segunda-feira (5) por Lazzarini: Investigation Completed: Allegations on UNRWA Staff Participation in the 7 October Attacks.
A investigação foi realizada pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna (OIOS), após a UNRWA receber acusações contra algumas de suas equipes em janeiro, março e abril deste ano. O Secretário-Geral da ONU, que também foi Comissário-Geral da UNRWA, António Guterres.
Equipes sob suspeita
Dezenove (19) funcionários da UNRWA foram acusados de participação no Massacre de 7 de outubro de 2023. Destes, a acusação contra um (1) foi rapidamente descartada e o funcionário reintegrado. Outros nove (9) passaram por investigação, que informou não haver sequer indícios de sua participação.
Entretanto, outros nove (9) serão desligados e permanecerão sob investigação, devido às evidências encontradas e que aguardam a autenticação. Eles podem ter ajudados os terroristas do HAMAS no ataque que vitimou milhares de inocentes e fez centenas reféns.
Punição?
Porém, Lazzarini não informou quais consequências judiciais ocorreram contra esses funcionários da ONU. O Comissário-Geral se limitou a pedir desculpas e reiterar o compromisso da UNRWA com os serviços aos refugiados.
Devemos lembrar de que esses funcionários da ONU teriam participado de Crimes Contra a Humanidade. E que os reféns permanecem há mais de 300 dias sob cativeiro do grupo terrorista HAMAS. Portanto, seria o adequado que sejam denunciados e julgados por tais crimes.
Mas Lazzarini não tocou no assunto…
Finalmente, reitero a condenação da UNRWA ao ataque de 7 de outubro nos termos mais fortes possíveis. Peço – mais uma vez – a libertação imediata e incondicional de todos os reféns e seu retorno seguro às suas famílias
Histórico
Não seria a primeira vez que funcionários da ONU ficam sob suspeita durante um ataque contra Israel. Na Guerra do Yom Kippur, quando a Liga Árabe atacou Israel no período de feriado, houve suspeitas parecidas. Apesar do apoio da União Soviética, o nível de informações dos beligerantes árabes levantam a percepção de colaboração interna.
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