Organização de Estudantes de Esquerda lançou campanha contra os convênios da USP com Universidades Judaicas de Israel
Uma organização de Estudantes de Esquerda da Universidade de São Paulo (USP) lançou uma campanha para exigir o fim de parcerias com Universidades Judaicas Israelenses. Os estudantes acusam o Estado de Israel de genocídio contra o povo da Palestina.
Universidades Judaicas sob Ataque?
O Comitê de Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino – USP (ESPP), cuja primeira publicação no Instagram consta em 27 de junho de 2023. Porém, apenas 3 meses e 10 dias antes do pior ataque do Hamas, o qual comemoraram!
Na época, já condenavam os convênios da USP com as Universidades Judaicas de Israel e refundaram a organização. Todavia, homenagearam o revolucionário marxista-leninista Ghassan Kanafani, escritor, ativista e um dos fundadores da Frente Pela Libertação da Palestina (FPLP).

Portanto, não se trata apenas de uma organização contrária aos convênios com Universidades Judaicas Israelenses. Mas de admiradores de um grupo terrorista criado, estruturado e financiado pela União Soviética. Esse trabalho foi realizado através da KGB, sob a direção de Yuri Andropov, recrutando e treinando principalmente jovens universitários árabes-muçulmanos.
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Apoios do ESPP
Nas publicações do próprio ESPP estão os logos de organizações marxistas-leninistas como a União da Juventude Socialista (UJS) e a União da Juventude Comunista (UJC) – do vídeo de comemoração do 07 de outubro.
Essa ideologia infiltrou-se no Islã através de ideólogos e ativistas como Al-Banna, Sayyid Qutb e Kanafani. Sendo assim, o Islã Revolucionário é criação desses intelectuais e Pai do terrorismo islâmico.

Ao professar essa ideologia, aceitar apoios dessas organizações e homenagear Kanafani, o ESPP se alinha às bases ideológicas desses grupos terroristas islâmicos. Portanto, não surpreende a sua campanha anti-Israel e as exigências contra as Universidades Judaicas Israelenses.
1938 é aqui?
De 1933 a 1937 foram publicados centenas de decretos e promulgadas as Leis de Nuremberg (1935), que segregaram os judeus na Alemanha. Contudo, as restrições nas escolas e universidades ocorreu por cotas máximas, que caíram até 1,5% para estudantes não-arianos.
Entre 9 e 10 de novembro de 1938 os nazistas incentivaram e participaram de assassinatos de judeus em toda a Alemanha. Logo, a ditadura de Hitler não demorou a proibir a participação de judeus em quaisquer aspectos da vida pública alemã. Sendo assim, naquele ano, a Polícia Nazista impediu o acesso de judeus as universidades, inclusive em Viena, na Áustria.

Ora, a partir do momento que se exige a extinção de vínculos com instituições israelenses, qual o próximo passo lógico? Qual judeu não é um Filho de Israel? Ainda que não seja cidadão do Estado de Israel….
Um passo já dado…
Na própria USP um judeu foi violentamente agredido por um estudante ‘anti-Israel’ – eufemismo para antissemita. Entretanto, há quem alegue que antissionismo não seja antissemitismo. Pois não estudou a história do antissionismo – arma de desinformação soviética -, ou quer justificar seu próprio antissemitismo.
Também houve crimes contra judeus na Universidade de Columbia. Inclusive, repetindo 1938, com a esquerda impedindo os alunos judeus de acessarem o Campus. Mas é de surpreender?

Em 2016, o repórter e apresentador Ben Shapiro discursou dentro da Universidade da Califórnia (UCL) contra o movimento BDS, que prega o boicote às empresas israelenses e quaisquer parceiras. Pois as acusam de “genocídio em Gaza”.
Não só na USP
O ESPP também marca presença na PUC/SP e UNICAMP. Mas quanto tempo levará para se infiltrar em todas as instituições de ensino mais importantes, levando sua campanha contra Israel? Quando começará a pleitear a expulsão dos estudantes judeus?
Na PUC já começaram… Um estudante foi expulso do Centro Acadêmico por ser um “Judeu Sionista”. Ah, o antissionismo! Belo disfarce revolucionário do antissemitismo. Mas quem não quer enxergar os fatos, jamais aceitará a realidade.
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[…] com instituições universitárias judaicas de Israel. Movimento similar ao realizado por militantes de esquerda na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade de Campinas […]
[…] para esclarecer as motivações? O antissemitismo alcança jovens cada vez mais, principalmente nas universidades. No entanto, há muitos exemplos históricos que nos obrigam a combater esses […]