Governo grego está preocupado com possíveis ataques de ditaduras islâmicas a alvos israelenses no país
A Grécia está alerta após o Serviço Nacional de Inteligência Grego (EYP) receber informações sobre um potencial ataque do Irã. O objetivo seria prejudicar Israel, atingindo um alvo israelense na capital, Atenas.
Um ataque do Irã é esperado por Israel, em reação à eliminação do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, e do comandante do Hezbollah, Fuad Shukr. A ditadura islâmica afirmou que os EUA apoiaram Tel Aviv nas operações em Teerã e Beirute.
O representante do Irã na Organização das Nações Unidas (ONU), Amir Said Irwani, chamou a operação israelenses de “exemplos das longas décadas de terrorismo”.
Ataques em Atenas
O alerta não é injustificado, pois o governo da Grécia frustrou dois ataques a alvos israelenses em seu território, em 2023. Em dezembro desse mesmo ano, o Irã tentou um ataque terrorista no Chipre.
A ditadura islâmica prometeu um “castigo severo” a Israel. Também há a preocupação com o Hamas, que clama por “um dia de cólera”. O alvo pode ser fora de Israel.
Para piorar a situação, a Turquia ameaçou ataques contra os israelenses. O histórico deste país em relação à Grécia, é dos piores.
Grécia sob Domínio Otomano
Quando a Turquia ainda fazia parte do Império Otomano, manteve a Grécia sob o seu domínio até meados do século XIX. Os Cristão e Judeus inicialmente tinham um status de tributários protegidos, no entanto, sua situação deteriorou ao longo dos séculos.
A insegurança jurídica invadia todas as esferas da vida em comunidade. Mesmo após a Independência da Grécia, os turcos mantiveram influência e Atenas em alerta constante. O surgimento dos Jovens Otomanos, depois, Jovens Turcos, ‘radicalizou’ as relações desse país com os não-muçulmanos “de dentro e de fora”.
Com a ascensão de membros desse grupo ao poder – na Revolução de 1908 -, o Império Otomano entrou em sua Segunda Era Constitucional. Os Jovens Turcos foram o embrião dos intelectuais revolucionários e seus herdeiros da Irmandade Muçulmana, como o pai do terrorismo, o marxista-leninista islâmico Sayid Qutb.
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Poucos anos depois, essa nação foi inserida na Primeira Guerra Mundial, ficando ao lado do Império Alemão e do Império Austro-Húngaro. Derrotados, realizaram uma tentativa de limpeza étnica em territórios gregos, e intensificaram o massacre de súditos católicos e judeus na Armênia (1915 – 1923).
Milhões de inocentes pereceram às mãos do Império Otomano, antes de seu desmonte, como parte dos acordos que encerraram a Grande Guerra. Contudo, o germe do Islã Revolucionário foi implantado na Turquia.
Israel acusa Presidente Turco de Ditador
O ministro do Exterior israelense, Israel Katz, acusou ao presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, pelo “seu apoio aos assassinos e estupradores do Hamas”. Ao ter uma posição contrária “ao do mundo livre inteiro”, Erdogan estaria levando a Turquia para uma ditadura.
Recentemente, o Instagram teve que interromper a transmissão das Olimpíadas na Turquia. Isso ocorreu por causa da disputa entre um atleta israelenses e um turco. Há 57 milhões de usuários da rede social no país.
Katz declarou que Erdogan está destruindo o país e a herança de Ataturk. Este governante foi um Marechal que realizou as reformas políticas, econômicas e legais, que fundaram a República da Turquia, entre 1923 e 1938. Chamado de “Revolucionário”, era na verdade um reformista.
Ataque iminente do Irã
Tel Aviv acredita que o Irã realizará seu ataque entre a noite de segunda-feira (5) e a manhã de terça-feira (6). Essa seria a informação dos serviços de inteligência de Israel e dos Estados Unidos da América.
A represália italiana deixou as autoridades fronteiriças em alerta máximo. Não está descartado um ataque iminente de milícias aliadas de Teerã. E, novamente, a Grécia não pode baixar a guarda.
O país europeu é passagem quase certa de terroristas. Não é incomum a desarticulação de atentados por operações conjuntas do EYP e do Mossad.
Outros pontos importantes
Em Israel é esperado um ataque do Irã que seja sentido pelo governo israelense, mas não signifique uma declaração de guerra. Em suma, o alerta na Grécia e em outros países envolvidos com os interesses israelenses é significativo.
Há vozes internas em Teerã que pressionam por uma resposta, mas colocam a culpa pelo fracasso em impedir a eliminação de Haniyeh nos agentes do próprio Hamas. Pode ser uma tática para diminuir a vergonha e a perda de credibilidade do Irã. Todavia, isso não altera o fato de que a operação israelense ocorreu em solo iraniano.
O mais provável é uma desescalada do conflito, após a iminente resposta iraniana. Teerã também não quer problemas com os EUA, pois afetaria seus interesses petrolíferos.
Democratas não querem a Guerra?
Por outro lado, os democratas não desejam a piora das relações no Oriente Médio, pois poderiam atrapalhar nas eleições americanas. O sentimento de que Donald Trump é o único capaz de trazer normalidade às relações internacionais é contrário aos interesses da administração Biden.
Durante a presidência de Trump, os EUA não se envolveram em guerras e não houve conflitos sérios no Oriente Médio e no Leste Europeu. Após a vitória de Biden, o cenário mudou drasticamente.
Eclodiu a Guerra Rússia-Ucrânia e o ataque do Hamas, em 07 de outubro de 2023. Também cessaram as pressões sobre a Coreia do Norte, explodiu a perseguição aos católicos na Nicarágua e a fraude grosseira nas eleições da Venezuela.
Trump tem 20 propostas em sua plataforma de campanha, sendo a 8ª
Prevenir a Terceira Guerra Mundial, restaurando a paz na Europa e no Oriente Médio, e construir um grande Domo de Ferro como escudo de proteção contra mísseis sobre o país inteiro – tudo produzido na América.
A Grécia também perdeu um grande parceiro nos serviços de inteligência. Atenas, atualmente, conta apenas com o fornecimento limitado de “informações” dos serviços americanos.
Única opção da Grécia e do Ocidente
Independente de erros do governo de Netanyahu, temos em Israel “o último posto avançado do Ocidente” na região. Portanto, como bem notou Takis Theodoropoulos, uma aliança com Israel “é a única opção possível não só para a Grécia, mas também para a Europa”.
Theodoropoulos chama a região de influência das ditaduras islâmicas, de “Grande Sul”. Também nos lembra de que
Foram a Internacional do Totalitarismo, a Rússia, a China, a Coreia e o Grande Erdogan, que declararam luto nacional pela morte do líder político do Hamas.
É! A Grécia deve ficar em alerta, assim como Israel, os EUA e o Mundo Livre. Mas, não esqueçamos do Brasil. Afinal, o atual presidente lamentou a morte de Haniyeh.
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[…] Contudo, a PLETZ usou corretamente o termo, pois não é a primeira vez que os comunistas incitam o ódio aos judeus. As proscrições de Stalin miraram em médicos judeus e a limpeza étnica dos Jovens Turcos tinha fundamentação revolucionária. […]