A Velhas Elites contra “Pablu Marçar”

O caipira “Pablu Marçar” é a melhor representação do cenário político nacional no caso da ascensão brutal de uma ‘ralé escrava e caipira’ às classes média e alta

Hoje todo o grande esquema político se encontra nas mãos de algumas poucas famílias. Grande parte delas são de capitanias hereditárias. Quer participar? Pede “a bênça” pro pai e entra na fila. Portanto, na cabeça dessa gente, ver um ‘caipira marqueteiro’ como “Pablu Marçar”, é algo amedrontador e constrangedor.

Afinal, ele ascendeu à classe média em poucos anos, e participar da burguesia e da velha elite econômica e política que controla os rumos do país – como se diz no verbete popular – “desde os tempos de Pedro Álvares Cabral”?

Pablu Marçar ameaça “o esquema”?

O esquema de não-desenvolvimento interessa às velhas elites. Pois o Brasil não pode se tornar potência econômica. Não pode se desenvolver e enriquecer. Isso é uma máxima para a burguesia nacional.

Logo, para a classe política, não pode haver um caipira se aventurando em seus domínios e tomando o seu lugar na chave do destino de seu país. Porque o Brasil tem donos! Sendo assim, movem todas as suas forças contra essas ameaças a sua soberania.

Qual a única certeza que temos quando as velhas elites veem “Pablu Marçar” no mesmo palco de seus figurões? De que qualquer ponte para o sucesso econômico das pessoas comuns será destruída e o mais rápido possível.

O Paraíso Brasil

Portanto, o país dos sonhos dessa elite nacional é um país de maioria de escravos entorpecidos em drogas e sexo. Entretanto, prontos para o abatimento e descarte em clínicas de aborto e eutanásia, mas com sustento direto de uma minoria de escravos que trabalha.

Uma minoria de escravos que sustenta tudo e tem acesso a bens e espaços que eles definem. A comunicação disso é clara.

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