O Assassinato de Charlie Kirk expôs Verdadeira Face da Esquerda

Nunca ficou tão claro que muitos comentaristas, jornalistas e ativistas de esquerda estão clamando por sangue, como após o assassinato de Charlie Kirk

Dificilmente há alguém na direita que não o assassinato de Charlie Kirk não tenha afetado. A notícia de ontem de que assassinaram o palestrante e comentarista de 31 anos a tiros, enquanto proferia palestra na Universidade de Utah Valley, em Utah, chocou a todos nós. Como muitos outros apontaram, Kirk morreu defendendo nosso direito mais fundamental à liberdade de expressão. Logo, seu assassinato marca um sombrio ponto sem retorno na política americana

Legado de Charlie Kirk

O legado de Kirk será duradouro — não somente na organização que cofundou, a Turning Point USA, que continuará a promover o debate livre e aberto. Mas também em sua esposa e dois filhos pequenos que lhe sobreviveram. Embora devamos honrar a memória de Kirk, também faríamos bem lembrando os nomes e rostos daqueles que levantaram-se para justificar ou celebrar seu assassinato. 

No momento em que escrevi este texto, as autoridades ainda não encontraram o indivíduo responsável pelo assassinato, mas também não temos a motivação oficial. Não sabemos ao certo se a pessoa que puxou o gatilho era da esquerda. Contudo, certamente sabemos o que a esquerda pensa do atirador. Antes mesmo de confirmar-se a morte de Kirk, fantasmas com contas nas redes sociais saíram do esconderijo para expressar sua alegria. O consenso esmagador era que Kirk era um fascista propagador de ódio que merecia morrer.

Ódio do ‘Bem’

“Charlie Kirk não é um mártir”, dizia uma publicação no X, com mais de 300.000 curtidas, “ele é uma vítima da violência que incitou”. Outra publicação, agora apagada, com mais de 200.000 curtidas, dizia: “Charlie Kirk era um apologista do genocídio, anti-imigrantes, antiaborto, antidireitos das mulheres, anti-qualquer coisa relacionada aos direitos humanos, muito racista e islamofóbico. Não digo que ele merecia, mas merecia.” “Que incrível”, disse outro tuíte, d’um usuário com a bandeira trans em seu nome de tela, “Charlie Kirk perde o debate sobre armas.” Esse acumulou mais de 400.000 curtidas. 

Outro esquerdista perturbado escreveu: “Talvez Charlie Kirk não devesse passar anos sendo um fascista demagogo odioso e isso não aconteceria. Talvez devesse assumir alguma responsabilidade pessoal.” Quase 180.000 curtidas. Uma professora da Universidade de Toronto sentiu-se encorajada a publicar sob seu nome legal completo, dizendo “atirar é honestamente bom demais para muitos de vocês, seus fascistas idiotas.” 

No Bluesky — a alternativa X para a qual os esquerdistas começaram a migrar recentemente porque X tornou-se muito “tóxico” — as coisas eram ainda piores. “Pensamentos e orações, sua vadia nazista”, escreveu uma certa Gretchen Felker-Martin, escritora transgênero de terror, demitida da DC Comics por causa do comentário. Páginas e páginas de posts expressavam o mesmo sentimento: “Nazistas serem baleados é uma coisa boa”. “Esperar pelo pior!” “Que Deus queira que ele morra.” Um usuário particularmente depravado gabou-se de estar “no meio d’um orgasmo” quando balearam Kirk e brincou que “meus poderes são aterrorizantes”. 

Esquizofrenia ou Maldade?

Talvez ainda mais chocante seja o fato de essas pessoas sentirem-se tão à vontade expressando sua alegria sob seus próprios nomes e rostos. No TikTok, usuários postaram vídeos celebrando a morte de Kirk. “Eu… comemoro quando coisas ruins acontecem com pessoas ruins”, disse um deles. Um homem que dizia-se comediante gravou a si mesmo justificando o assassinato, argumentando que “algumas pessoas merecem [morrer]. Ele era um demônio”. Uma mulher, aparentemente anestesista, disse estar “muito feliz que Charlie Kirk levou um tiro”. Sendo assim, eu poderia continuar indefinidamente com exemplos semelhantes.

Pior ainda são os comentaristas e jornalistas que apressaram-se em desmentir o ataque ou até em culpar o próprio Kirk por ele. Antes da notícia confirmando a morte de Kirk, o analista da MSNBC, Matthew Dowd, questionou em voz alta se “um apoiador disparou sua arma em comemoração”. Dowd então quase responsabilizou Kirk por sua própria morte, alegando que “constantemente… promovia.. discurso de ódio direcionado a certos grupos. E eu sempre volto à ideia de que pensamentos de ódio levam a palavras de ódio, que então levam a ações de ódio”. A correspondente da MSNBC, Katy Tur, pareceu mais preocupada com a resposta ao ataque do que com o ataque em si. “Você pode imaginar o governo [Trump] usando isso como justificativa para alguma coisa”, refletiu. Aliás, já demitiram Dowd da MSNBC. 

Show Ideológico de Horrores

A mídia vergonhosamente disseminou esse tipo de culpabilização da vítima. A revista liberal The New Republic noticiou o evento, descrevendo Kirk como um “troll MAGA” na manchete d’um artigo. A Sky News considerou necessário ressalva à notícia da morte de Kirk com o comentário de que “críticos o acusaram de promover falsidades e teorias da conspiração sobre questões como COVID-19, mudanças climáticas e as eleições americanas de 2020”. Contudo, também aqui no Reino Unido, o programa Good Morning Britain, da ITV, exibiu um segmento com o comentarista Nels Abbey comparando Kirk a um líder da Ku Klux Klan. Ainda chamando-o de “David Duke da era TikTok”. Pois Kirk seria “claramente e confortavelmente um supremacista”, disse Abbey. 

Como se tudo isso não fosse horrendo o suficiente, até representantes políticos eleitos falharam em tratar o assassinato de Kirk com a gravidade que merece. Na Câmara dos Representantes dos EUA, durante um momento de “oração silenciosa e reflexão” por Kirk, a representante republicana Lauren Boebert solicitou uma oração em voz alta. “Orações silenciosas obtêm resultados silenciosos”, disse ela. Representantes democratas passaram a gritar com ela, acusando os republicanos de ignorarem tiroteios escolares anteriores.

Do outro lado do Atlântico, no Parlamento Europeu, os eurodeputados de esquerda conseguiram dar um show ainda mais desprezível. Em Estrasburgo , o eurodeputado sueco Charlie Weimers, dos Democratas da Suécia, tentou usar seu tempo de fala como um minuto de silêncio em homenagem a Kirk. Mas a vice-presidente do Parlamento que presidia a sessão, Katarina Barley, continuou falando. “Nós discutimos isso, e vocês sabem que o presidente disse não a um minuto de silêncio”, disse ela, provocando aplausos e aplausos de eurodeputados centristas e de esquerda. 

Charlie Kirk e a Liberdade de Expressão

Seria hipócrita da minha parte dizer que as pessoas que dizem essas coisas horríveis incitam a violência e deveriam enfrentar repercussões legais. Palavras não são violência — essa era toda a mensagem de Kirk. Na verdade, a ideia de que palavras são capazes de causar danos físicos reais colocou-nos nessa situação, para começar. Observe as interações de Kirk com vários estudantes universitários de cabelo azul, eles/elas. Pois fica claro que acreditam que alguém com opiniões diferentes é doloroso ou perigoso para eles. 

Talvez seja isso que particularmente dói. Kirk não via seus adversários como fundamentalmente malignos ou menos que humanos, mas os considerava equivocados. Por isso, dedicou sua vida a conversar com essas pessoas e tentar fazê-las mudar de ideia, mesmo quando deixaram bem claro que jamais se interessariam num debate. Mesmo após sua morte, recusam-se a conceder-lhe a mesma dignidade que ele lhes conferiu — tratá-lo como um ser humano. 

Kirk reconheceu o poder da liberdade de expressão e o terror que nos aguarda assim que esquecermos a importância do debate aberto. Ou seja, nos recusarmos a tratar nossos inimigos políticos com humanidade fundamental. Quando morreu, estava literalmente vestindo uma camiseta com a palavra “liberdade” estampada no peito. Em suas próprias palavras, “quando as pessoas param de falar, é aí que a violência acontece”. 

Publicado originalmente em The European Conservative, sob o título “Charlie Kirk’s Death Has Exposed the Left’s True Colours“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli.



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