Tirano já mandou centenas para a prisão e contagem de assassinatos está só no começo
As manifestações contra a ditadura de Nicolás Maduro tomam as ruas da capital da Venezuela, Caracas, aos gritos de “Liberdade! Liberdade!”. E já estão incomodando o Tirano.
Há denúncias de fraude, pois o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) entregou apenas 40% das atas de votação para verificação.
A oposição denunciou a opressão de cidadãos por agentes da ditadura, em Centros Eleitorais, e falhas na transmissão dos dados e auditoria dos resultados.
Presos pela Ditadura
Por ordens de Maduro, 749 cidadãos foram presos por participarem nas manifestações, que exigem a saída do Tirano e a posse do opositor Edmundo González Urrutia. Desses, 132 foram presos na segunda-feira (29).
Maduro ameaçou os cidadãos publicamente com 15 a 30 anos de prisão. O direito de manifestação e expressão desagrada ao Tirano, que exige respeito ao resultado sem provas, baseado na máxima “La garantía soy jo”.
A Guarda Nacional prendeu inclusive menores de idade. Os 749 presos se somam a outros 150 que foram levados pela ditadura durante a campanha eleitoral. São 899 cidadãos encarcerados por serem contrários a Maduro, na maior perseguição política num país da América Latina desde janeiro de 2023.
Assassinatos
Desde o começo das manifestações, houve 11 mortes, sendo 6 assassinatos. Ou seja, enquanto 5 foram mortos ‘aleatoriamente’, nos confrontos iniciados pela repressão das Forças Armadas de Maduro, ao menos 6 inocentes foram deliberadamente executados.

Dois dos mortos são menores de idade, de acordo com a ONG Foro Penal. Ambos foram executados em Caracas, num dos 187 protestos, que ocorreram em 20 cidades.
Os dados também são confirmados pelo Observatório de Conflitos da Venezuela. A organização apelou contra a violência, através do Twitter (X).
Vontade Popular
O povo venezuelano pede o mesmo que diversos países da Organização dos Estados Americanos (OEA): a contagem transparente dos votos. Mas para o procurador-geral Tarek Saab, esses cidadãos são criminosos… terroristas.

O Ministro da Defesa, Vladimir Padrino, garante lealdade absoluta das Forças Armadas ao tirano e chama aos manifestantes de golpistas.
A líder da oposição, María Corina Machado, afirma ter conseguido cópias de 73% das atas de votação. González teria vencido com mais de 4 milhões de votos de vantagem.
Mas qual tirano deixou o poder pacificamente, pela via democrática? Algum na história?
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