Um herói de guerra e (talvez seja) o pior presidente da história americana, pois Jimmy Carter parecia um peão-burro nas mãos do inteligente-mal Zibgniew Brzezinski
O que é ser mau? A maldade pode atingir ou inteligentes ou os burros. Os primeiros fazem dela uma escolha, os segundos chegam a ela pelo orgulho, a vaidade, a soberba. Por isso, o professor Olavo de Carvalho dizia que burrice e maldade não são necessariamente antagônicas. Parece o caso do ex-presidentedos EUA, Jimmy Carter, e seu assessor-guru Zibgniew Brzezinski. Quaisquer semelhanças com a realidade atual, principalmente a onda de ódio e ameaças da esquerda pelo mundo, não é mera coincidência.
Como sou amante do gênero Terror, mas em política geralmente os articulistas tratam exaustivamente da Revolução Francesa, escolhi por outro caminho. Ora, qual o principal assunto neste momento? Qual acontecimento se mantém em alta nas manchetes? Pensemos no assassinato de Charlie Kirk, ou no apoio dos democratas ao assassinato de crianças em Virgínia… Ou a candidata à suprema corte alemã negando o direito de bebês à dignidade humana, os atiradores em massa tansgêneros etc. Sendo assim, tudo isso nos remete ao tema do mal, e do que é ser mau. Pois não há como admitirmos indivíduos tão ruins, com intenções e/ou ações tão malignas, sem alguma influência do mal, ou da burrice.
Guerra Civil às portas da Civilização Ocidental
Bem, a América e a Europa beiram a guerra civil. Principalmente pela desumanização e pelas campanhas orquestradas de incentivo à violência contra cristãos, conservadores políticos, liberais clássicos ou quaisquer que discordem do mainstream da esquerda. Assim como por leis abusivas, totalitárias, que remetem ao Grande Irmão de George Orwell, em 1984. Que prende humoristas por publicarem piadas, mães por defenderem seus filhos, meninas por reagirem a estupradores, e qualquer um por tuitar uma opinião impopular. Isto é, contrária às agendas políticas de esquerda: imigração, lgbt, eutanásia, aborto, antimanicomial etc.
Mas teria começado ‘ontem’? A falsa sinalização de virtudes, os discursos fraudulentos, as boas intenções que jamais concretizam-se, nada é de ‘ontem’. Os democratas americanos há muito tempo abandonaram a civilidade, com raríssimas e honrosas exceções, como recentemente Bill Clinton e Joe Biden parabenizando Donald Trump pelo acordo de Paz entre Israel e o Hamas. E vejam que quando penso nas políticas de ambos, embrulha-me o estômago. Contudo, seria injusto lhes chamas de incentivadores do ódio contra os adversários. Apesar de também figurarem na galeria dos discursos ‘bem intencionados’, mas de resultados desastrosos.
Porém, neste artigo tratarei de indivíduos específicos, cujas ações, para o mau ou o mal, ilustram bem a diferença entre o burro e o mau caráter. Entre aquele que por soberba, vaidade e orgulho, chafurda na burrice, e o inteligente, que escolheu o caminho do mal. Deixando a resalva de que ambos são petigosos, mas o segundo controla o primeiro e gera o ambiente para o mal acontecer; é o que vemos quando as universidades formam ideólogos cheios de ódio, rancor, inveja e sanha assassina doentia. Ou desenvolvem, defendem e alastram as ideologias que geram esses monstros e servem de maluta para seus apoiadores justificarem suas ações.
O Mau
Comecemos pela burrice! Já ouviram a frase “de boas intenções, o Inferno está cheio”? Nenhuma outra se aplica tão bem aos presidentes democratas dos E.U.A., ao menos em aparência. Os discursos cheios de boas intenções sempre resultam em ações corrosivas aos americanos. Talvez o ex-presidente Jimmy Carter seja o maior expoente dessa verdade.
Nascido na Geórgia, ao sul dos E.U.A, numa família de fazendeiros ricos e com histórico escravagista, seu bisavô lutou no exército Confederado. O típico burguês com ‘consciência social’, que achava-se no dever de proteger os pobres e as ‘minorias’, principalmente os negros. Um riquinho – aqui chamamos de mauricinho -, com suas ‘mascotes’, seus miseráveis e vulneráveis de estimação. Discursos bonitinhos, ações más.
Entretanto, como qualquer idiota útil que ama a pobreza e não os pobres, realizou administrações (estadual e federal) socilaistas. Logo, diminuíu a renda, elevou o desemprego e derrubou a capacidade de consumo das famílias. Talvez seja bondade dar-lhe o benefício da dúvida e dizer que as suas más ações originaram-se na burrice. Mas parece o mais provável. Pois não era um gênio, enquanto de fato recebeu honrarias como herói de guerra.
Jimmy Carter: Herói de Guerra e Presidente Fraco
Jimmy Carter era tenente da Marinha e herói de guerra condecorado. Recebeu: Medalha da Campanha Americana, Medalha de Vitória da II Guerra Mundial, Medalha de Serviço da China e Medalha de Serviço na Defesa Nacional. Entretanto, sob seu governo (1977 – 1981) direcionou a política externa americana no Oriente Médio a combater “fogo contra fogo”. Numa das piores épocas para a segurança nacional e exterior.
Ex-senador e ex-governador da Geórgia, Jimmy Carter nos parece daqueles personagens que tudo que faz tem efeito contrário. Como presidente, criou o Departamento de Energia, responsável pela Crise Energética de 1979, e o Departamento de Educação, que promove a doutrinação ideológica e a destruição da educação nos E.U.A. Isso tudo fora a perseguição às famílias americanas que resistem a esse processo revolucionário.
Também investiu no típico socialismo democrata: controle de preços e impressão de dinheiro. O resultado? Estagnação econômica e inflação. Ora, retorno a Orwell, e seu Ministério da Verdade, que cuida da Mentira, o Ministério da Paz, que cuida da Guerra, o do Amor, que cuida da Tortura, e da Abundância, cuidando da fome.
Política Externa Maléfica
A União Soviética realizava operações de desinformação e financiava os grupos terroristas e revolucionários islâmicos para a guerrilha nos países árabes-muçulmanos, e através da KGB. Informações confirmadas pelo desertor soviético, e general de 3 estrelas, Ion Mihai Pacepa.
Num contexto de Guerra Fria… Por que não financiar os grupos islâmicos mais ‘nacionalistas’ para combater os grupos internacionalistas? Jimmy Carter achava essencial defender os interesses petrolíferos americanos no Oriente Médio, principalmente no Golfo Pérsico. Portanto, essa meta pessoal dirigiu as ações americanas na região e recebeu o nome de Doutrina Carter.
Doutrina Carter e os Erros no Oriente Médio
Todavia, não investiu em contra inteligência e optou por manter a C.I.A. no escuro em relação ao Irã. Mesmo com desertores soviéticos como Pacepa, V. Sakharov e Bittman alertando sobre a desgraça iminente. A C.I.A. não mantinha agentes próximos às autoridades iranianas, não recolhia informações em campo e confiava nas informações do serviço secreto iraniano. Afinal, treinado por eles e por Israel. Conquanto Jimmy Carter escolheu manter assim e focar em outro tipo de política antissoviética, mas totalmente equivocada.
Suas ações no Afeganistão, após a invasão soviética, em 1979, financiaram o desenvolvimento da Al-Qaeda, responsável pelos ataques do 11 de setembro de 2001. Uma facção terrorista revolucionária gerada a partir dos guerrilheiros mujahidins, que obtiveram suporte americano. A fraca liderança, fracasso de operação militar no deserto e leniência com os terroristas que invadiram a Embaixada Americana em Teerã, mantendo 52 cidadãos reféns, somadas à péssima administração, garantiram sua derrota nas eleições de 1980.
Jimmy Carter ignorava (por burrice ou escolha) que o terrorismo islâmico advém da infiltração de ideológos leninistas-marxistas como Sayid Qutb, e muito financiamento dos soviéticos. Mas, principalmente, da formação de agentes revolucionários capazes de recrutar, radicalizar e treinar futuros terroristas e organizações terroristas. Aliás, trato detalhadamente sobre a ascenção revolucionária do terrorismo islâmico em meu livro:
O Nobel da Paz para Jimmy Carter
Seria trágico, se não fosse cômico, ter recebido o Nobel da Paz, em 2002. Após a presidência, se tornou o garoto propaganda dos ‘direitos humanos’ das Grandes Fundações e seu germe do identitarismo. Numa outra ironia, afinal, os grupos terroristas, que surgiram por sua ação direta ou fraqueza como líder ocidental, não são muito fãs de ‘minorias’…
Claro que outros presidentes também erraram. O caso Watergate ajudou a propaganda soviética a reforçar a imagem da espionagem americana no imaginário árabe. Assim como o desprezo pós golpe de Estado de Pahlavi enfraqueceu a C.I.A. e a posição americana etc.. Mas nenhum tão destrutivo nesse sentido quanto Jimmy Carter.
Todavia, se há uma doutrina, há um ideólogo. E nessa política burra, nefasta, má… houve um assessor essencial. Vamos a ele!
O Feio
Se da burrice de Jimmy Carter defendo que gerou-se a maldade, ele escolheu manter-se nesse caminho ao vender a alma ao movimento progressista. Assim como teve papel essencial na cnsolidação do terrorismo islâmico no Oriente Médio, também teve na ascenção da agenda Woke. Todavia, pior é o indivíduo inteligente. Pois da inteligência a serviço do erro, brota a maldade e a feiúra, mais a feiúra.
Ao ler os livros daquele a quem chamo de “O Feio” é impossível ignorar que sabia exatamente como pensavam os soviéticos. Por conseguinte, conhecia seu histórico cultural e social e não negligenciava suas capacidades. No entanto, agiu na contramão dos próprios conhecimentos. Ora, não trata-se da Paralaxe Cognitiva denunciada por Olavo de Carvalho, na qual o indivíduo nega a própria experiência para manter-se na ideologia.
Por exemplo, do LGBT que assiste ao horror da perseguição e asssassinado de gays em países controlados por terroristas islâmicos, mas continua defendendo o Hamas. Neste caso, a ideologia corroeu sua alma, necessitando manter-se nela desespradamente, para bão entrar em colapso mental e terminar seus dias tomando sopa de canudinho e catatônico. Não! Este ideólogo escolheu o caminho que trilhou mesmo conhencendo a verdade.
O Ideólogo
O senhor Zbigniew Brzezinski nasceu em Varsóvia, Polônia, em 1928 quando os soviéticos avançaram sobre os parcos direitos dos judeus, que antes pareciam ascender no partidão. Claro que não podemos exigir que mantivesse memórias específicas de sua primeira infância, tampouco com visão analítica.
Também testemunhou a ascensão nazista, entre 1931 e 1936, quando seu pai partiu com a família em missão diplomática à Alemanha. Tadeusz Brzezinski teve papel importante ajudando os judeus a escaparem dos nazistas, pelo que obteve reconhecimento póstumo de Israel. Contydo, seu filho não honraria o legado.
A União Soviética captava, recrutava, radicalizava, treinava e financiava grupos terroristas islâmicos. Ainda realizava operações de desinformação para tornar o ambiente hostil aos valores ocidentais e propenso ao antimericanismo e ódio a Israel, aos judeus, aos cristãos etc. Mas não consigo imaginar como alguém do nível de Brzezinki, com desertores importantes à disposição e tanto conhecimento sobre marxismo, leninismo e URSS… Como não saberia disso?
A Comissão Trilateral
Num salto histórico, indo ao que importa, chegamos a 1970, quando Brzezinski publica Between Two Ages. O intelectual defende que os maiores estados do mundo deveriam combater a desigualdade econômica, para evitar instabilidades.
Já demonstra-se conhecedor das estratégias comunistas, como usar a retórica do nós contra eles. Por exemplo, de que a culpa pelos problemas do mundo cabe aos mais ricos e à desigualdade econômica. Todavia, também demonstra sua capacidade para sugerir e buscar as piores soluções no combate.
Além de abraçar a narrativa comunista, fazendo uma terrível concessão à mentira. Tentando combater a ‘desigualdade econômica’ – jamais a miséria, a pobreza -, unindo-se a David Rockefeller e com ele fundando a Comissão Trilateral, em 1973. Na qual exerceu o cargo de diretor até 1976. Uma importante organização de megaempresários junto a intelectuais neomarxistas e políticos de esquerda. Por conseguinte, para desenvolver e aplicar políticas de controle social, cultural e econômico.
Em 1974, Brzezinski indicou o então governador da Geórgia, o democrata Jimmy Carter, para a Comissão Trilateral. Três anos depois, acabou nomeado Conselheiro de Segurança Nacional na presidência de Carter. Coincidência? Não. Política… e influência.
O intelectual da Doutrina Carter
Sem Brzezinski não haveria a Doutrina Carter, ou pelo menos seria só discurso, sem quaisquer táticas ou estratégia. Ele quem aconselhou Carter a investir no Cerco Ofensivo, que consistia em manter a U.R.S.S. numa guerra constante no Afeganistão, a partir de 1979. Acreditando que desgastaria capacidade financeira, bélica e imagem dos soviéticos no Ocidente. Enquanto isso, os comunistas investiam em inteligência, desinformação, recrutamento, treinamento e terrorismo.
O financiamento aos mujahidins tratou-se uma tática do Cerco. Porém, só conseguiu tirar o país de um grupo revolucionário e entregar a outro, o qual manteria o ódio aos americanos. Pois o antiamericanismo estava estabelecido e consolidado pelas táticas de desinformação e campanhas de propaganda revolucionária nas rádios, jornais etc., da URSS na região.
Também investiu em acordos de desarmamento que enfraqueceram as forças armadas americanas e que os soviéticos jamais cumpriram – mesmo conhecendo esse histórico. Sua retórica era de aumento do poder bélico e intransigência americana na questão dos direitos humanos. Enquanto trabalhava por acordos de paz desarmamentistas e financiamento de grupos revolucionários islâmicos, obviamente antissemitas.
Propaganda Soviética contra Jimmy Carter e seu Ideólogo
A KGB soube usar a falsa imagem de intervencionista e armamentista na propaganda antiamericana no Oriente Médio. Que perdura mesmo no século XXI – nascida da retórica falsa de Brzezinski. Mas que jamais concretizou-se em sua práxis. Por exemplo, nas propagandas de desinformação no Irã, chamavam-no de “cachorro louco do sionismo e do imperialismo americano”. Imagine se fosse um cachorro manso!
Também negligenciou a importância dos serviços de inteligência para coletar informações e bloquear possíveis ações. A continuidade da desastrosa política no Irã pré-revolução e as negociações durante a Crise dos Reféns demonstram essa falha. Ademais, tudo isso apesar de ter estudado Trotsky e conhecer as orientações deste e de Lênin para as agitações entre os muçulmanos. Assim como da importância geopolítica e estratégica da Ásia Central.
Podendo oferecer uma aliança pontual à Índia, por causa do inimigo comum – a U.R.S.S. usava o Afeganistão como base para operações contra o governo indiano, a partir de posições na fronteira com o Paquistão -, preferiu entrar no jogo dos soviéticos.
Imagem fictícia de Brzezinski
Na imprensa, entre a intelligentsia, nos artigos etc., ainda trata-se Brzezinski como um intervencionista, armamentista, defensor de uma política externa agressiva… Mas o mesmo Brzezinski que criticará nas décadas seguintes a política da Guerra ao Terror. Ou por despeito, porque trocaram o financiamento a grupos terroristas e ditaduras assassinas como a de Saddam Hussein por alianças com governos ‘moderados’. Mas também o desarmamento por investimento nas forças armadas, provando o erro da Doutrina Carter. Ou porque agride os interesses dos herdeiros da Comissão Trilateral.
Não que seja uma política perfeita, pois nenhuma instituição humana é, mas sob lideranças capazes e com a estratégia mais correta, mostrou-se muito eficaz. Aliás, os acontecimentos após sua saída da presidência comprovam. Por exemplo, o recente acordo de paz entre Israel e o Hamas, por intermédio do presidente americano, Donald Trump. Que também costura acordos de paz entre inimigos históricos na África.
Sendo justo, Brzezinski não viveu o suficiente para ver tudo isso, pois morreu aos 89 anos, em 2017. Mas nada pode simbolizar melhor a rejeição ao seu legado do que a derrota eleitoral de Jimmy, em 1980, para um candidato que acabará com a Doutrina Carter. Um candidato que mudará totalmente os rumos da política externa americana, levando à queda da União Soviética. E isto, ele viu!
Mas esse candidato e ex-presidente dos EUA tratarei em meu próximo artigo. Inscreva-se para receber nossas notificações, ou participe no grupo do Instituto Visconde de Cairu no Whatsapp: https://chat.whatsapp.com/EGiNgThkihkIryISNyxI3o?mode=wwc. E mantenha-se atualizado!