Inveja para um Revolucionário: A Guilhotina como Consequência

A inveja ao rico não melhora as condições materiais dos pobres, só torna todos na iguais na miséria e na fome

Tom Jobim alertava que no Brasil ser bem sucedido é um crime. Pois não é ao acaso a perda das mentes d’uma juventude universitária para a idolatria marxista. Se por um lado há um dos piores sistemas de ensino do mundo. D’outro lado há o discurso ideológico de respostas fáceis, que encontra terreno fértil em analfabetos funcionai cheios de inveja.

No fundo, quem deseja guilhotinar uma criança, inveja o sucesso do pai da mesma. É um frustrado, materialmente fracassado, mas que se acha importante ou especial. Mas não é! Afinal, não soube usar seus dons, suas capacidades, para alcançar seus objetivos materiais. E ainda é moralmente fracassado. Duplo fracasso.
Racionalidade Bloqueada.

Inveja como Motor

Os ataques no X à filha de 5 anos de Roberto Justus e sua esposa é só a ponta do fanatismo revolucionário. Pois o que esperar de quem faz da inveja seu motor? Até um professor da UFRJ, Marcos Dantas, atacou a menininha. Logo, alguém que forma mentes defendeu a guilhotina para uma criança, por causa da prosperidade material de seus pais.

O invejoso está aberto às mais absurdas ideias, desde que o justifiquem. Ou seja, faça-o parecer justo, e não um lodo moral. As ideias revolucionárias recebem aceitação num piscar de olhos.

Não espere desse tipo um pingo de racionalidade. Afinal, quem aceita a ideia de que é justo assassinar os ricos, para distribuir seus patrimônios, está bloqueado. Não é possível uma conversa racional.

Claro, disfarçam isso com falsas pretensões humanistas e narrativa que não toca nas ações necessárias. N’outras palavras, se escondem na falsa sinalização de virtudes e escondem as consequências reais atrás do idealismo revolucionário.

Que tal estudar História?

O Brasil é um país ainda controlado por uma elite política advinda das Grandes Famílias locais? Dos coronéis, no Norte e Nordeste, dos Banqueiros e Financistas, no Sudeste, dos maiores Latifundiários, no Centro-Oeste, e do empresariado expansionista, no Sul.

Não só! Os principais bilionários dos últimos 30 anos, chegaram nessa cifra e se mantém através de vultosas somas advindas de Brasília. Ou seja, dos contratos, legislações protecionistas, planos de incentivo etc. Esquemas como o descoberto na Lava Jato, ou o Mensalão, são sintomas, não as causas.

Todavia, no mundo civilizado, principalmente na América, o exemplo é outro. Mesmo no Brasil d’antes do Nacional Desenvolvimentismo e da Social-Democracia.

As grandes fortunas historicamente foram construídas com o chamado “Capital de Aventura”. Ou seja, aquele capital que pode ser arriscado, sem preocupação com perdas. Pois não afeta as condições de vida do investidor.
Capital de Aventura

Vocês conhecem a história do Visconde de Mauá? Ou dos Matarazzo? Indivíduos que arriscaram porque podiam, pois as perdas não impactariam significativamente. Suas histórias são repletas de ‘aventuras’.

E assim também os Rockfeller, Rothschild, Morgan etc. Porém, o capital de aventura não tem um valor mínimo geral. Cada um investe aquilo que lhe é possível. Só tens 100 reais ao mês que não faltarão? Faça investimentos de risco. Se perder, sem problemas, mas se vencer…

Portanto, o argumento pífio de que os bilionários brasileiros são ladrões, porque herdaram, ou recebem renda de investimentos que ‘não-geram economia’ etc. Se baseia numa amostra pequena, recente e distorcida. Ademais, não se sustenta sob a menor análise.

Se é herdeiro, alguém construiu aquilo, visando deixar essa herança. Se aplica no ‘mercado financeiro’ e obtém rendimentos, é porque esse dinheiro é investido por outrem, que gira a economia, lucra e distribui uma parte dos lucros. É a inveja buscando justificação na irracionalidade.

Consequências Reais da Inveja aos Ricos

Há discursos inflamados pedindo impostos sobre as grandes fortunas e o fim dos bilionários. Alegando que são bilionários explorando a fome e a desgraça etc. Entretanto, ninguém se pergunta: acabar com os bilionários eliminará a fome? Qual o processo necessário para isso?

Ora, se você acabar com os latifúndios, realizar a Reforma Agrária e elevar a produção dos pequenos e médios produtores, acabará com os bilionários? Ou estes migrarão para outros setores, como serviços? Principalmente para atender a necessidade logística dessa descentralização. Acabará com a fome? Com o Brasil usando 8% de sua área cultivável, subempregos e ódio ao sucesso?

Se você taxar os mais ricos, eles absorverão “em nome do bem comum”? Logo, não repassarão esse aumento de custos aos preços de produtos e serviços? Portanto, isso não prejudicará exatamente os mais pobres?

Aliás, como você obrigará esses mais ricos a entregar suas terras e não aumentar os preços? Multas? Controle de preços, como na Era Sarney? Essas experiências falharam! Assim como falhou a experiência revolucionária.

A única forma de realizar esse sonho idealista, é pela via revolucionária. Sendo assim, pelo genocídio dos ricos e suas famílias, na Revolução. Como na Ucrânia sob Stalin, ou na China de Mão. Ambas ampliaram os problemas sociais e econômicos, levando milhões à morte pela fome.

Da Inveja à Guilhotina

O revolucionário realmente guilhotinaria o bilionário e sua família. Conquanto, ao falar isso, não está brincando. A Resolução Comunista de 1917, na Rússia, e o Holodomor, na Ucrânia, provam a sanha revolucionária por sangue.

Também massacrará qualquer possível oposição política e elite econômica. Como os Romanov, os Bourbon, os judeus, os cristãos, os kulaks, os conservadores etc. Depois, matar-se-ão pelo poder, como Danton, Robespierre, Lênin, Trotsky, Stalin e outros.

Dirão que “se a classe trabalhadora tudo produz, a ela tudo pertence”. Contudo, não dirão o que produzirão e do que apropriar-se-ão quando os ricos fecharem suas empresas, suas fábricas, retirarem seus bens e capital, e não fornecerem local, insumos, equipamentos… Enfim, as condições materiais necessárias à produção de riquezas.

Por isso, Karl Marx nunca defendeu que os trabalhadores acumulassem capital, investissem, produzissem e, então, se apropriassem dos produtos. Não! Pois defendeu a “apropriação dos meios de produção”. Ou seja, que depois dos ricos desenvolverem e disponibilizarem os meios materiais necessários à produção, fossem roubados. Que os trabalhadores se apropriem desses meios através da revolução.

E como os ricos jamais entregarão seus patrimônios. Assim como qualquer indivíduo que prosperou investindo, desenvolvendo e lutando. Serão obrigados pela violência revolucionária. Lênin entendeu isso perfeitamente, defendeu abertamente e aplicou.

O pós-Revolução

Outra questão central: como os trabalhadores realizarão a Revolução? Pois não dispõem do necessário para isso. Eis o surgimento do Partidão, para organizar as ações através do comando d’uma ‘elite intelectual’ revolucionária.

Despertando a “consciência de classe” (alimentar a inveja ao patrão). Com desinformação, doutrinação, greves violentas, assassinatos políticos, campanhas de imprensa e tomada do poder. Mas sempre sob organização do Comitê Central do Partidão.

E depois? Ah! Vem a fase da consolidação. Mais sangrenta, com as disputas internas, o cerceamento das liberdades de reunião, imprensa, expressão e ir e vir. Mas seguidas pela apropriação das maiores propriedades e empresas e distribuição aos membros da facção vencedora. Que dão pleno sentido ao lema do glorioso Quincas Borba: “Ao vencedor, as batatas”.

Os bilionários deixam de existir? Não. Só mudam as peças, e serão bilionários os líderes partidários e seus amigos. Portanto, não surpreende a ascensão dos Oligarcas Russos, pós-queda da União Soviética.

Todavia, a inveja será controlada. Para que não se vire contra a nova elite política e econômica. Afinal, serão todos iguais na miséria, e idolatrando as botinas que os pisam.

Às vezes, para não perder o costume, denunciarão o vizinho. Ou seja, o maldito traidor da revolução. Que escondeu uma cabra, um pouco de trigo, uma galinha a mais, ou livros e outros objetos proibidos.

Mas se alegre! Os bilionários não estarão nos noticiários, te “esfregando na cara” o sucesso deles, meu caro invejoso. Regozijar-se-á em sua mediocridade, sem o medo d’alguém ter o que você também quer. Pois agora, ninguém tem coisa alguma que valha a pena invejar. Bom proveito!



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