Europa e a Guerra Interna que não pode ser Desviada

Assim como nossos governantes não sabem se uma mulher pode ter um pênis, não sabem qual partido tomar numa guerra entre a civilização e a barbárie

Já é suficientemente ruim que os covardes líderes europeus fizeram todo o possível para não tomar partido ao lado do Israel democrático contra o Irã islâmico. Mas será ainda pior se eles recusarem travar a guerra política, cada vez mais intensa no front interno, contra a aliança antiocidental que se manifestou em apoio ao Irã e seus satélites terroristas.

Mesmo quando o chanceler alemão Friedrich Merz confessou que o pequeno Israel está “fazendo o trabalho sujo ” para a democracia ocidental, lutando contra a República Islâmica. Ou quando alguns outros líderes da UE admitiram relutantemente que interessa à Europa impedir que o Irã adquira uma bomba islâmica. Ainda assim, ainda estavam todos gritando sobre “desescalada” e implorando aos aiatolás para jogarem limpo.

A omissão da Europa foi exemplificada pelo inútil secretário de Relações Exteriores do Partido Trabalhista do Reino Unido, David Lammy. Pois disse ao parlamento que se a Grã-Bretanha apoiou o bombardeio americano às instalações nucleares iranianas não era uma “questão binária”. Logo, assim como essas pessoas não sabem se uma mulher pode ter um pênis, tampouco sabem qual partido tomar numa guerra entre civilização e barbárie.

Inimigos da Democracia Ocidental

Enquanto isso, aqui na Europa, os inimigos da democracia ocidental não hesitam em mostrar sua verdadeira face. Da noite para o dia, os protestos ostensivamente pró-palestinos em Londres, Berlim e outros lugares se transformaram em manifestações em massa de apoio ao Irã islâmico. Enquanto esquerdistas ocidentais e ativistas trans invadiram as redes sociais para anunciar que eram #teamIran.

Quando a onda de ódio contra Israel concentrou-se na guerra contra o Hamas em Gaza, podiam ao menos alegar preocupação com os civis palestinos como vítimas. (Mesmo que precisem ignorar o fato de que o Hamas, apoiado pelo Irã e autor dos massacres de 7 de outubro, é o culto genocida da morte no conflito. Portanto, em última análise, responsável por todas as mortes de civis.)

Mas expuseram seu falo humanitarismo, quando a esquerda islâmica se aliou ao Irã islâmico contra a única democracia no Oriente Médio.

Com quais “vítimas indefesas” da agressão israelense eles estavam preocupados agora? Com os generais que comandam a Guarda Revolucionária terrorista dos aiatolás, assassinados em ataques israelenses cirúrgicos? Ou a polícia política e moral repressiva do regime islâmico, bombardeada por Israel? Talvez com as armas nucleares embrionárias “inocentes” devastadas pelas bombas de bunker do presidente Trump?

Verdadeiras Motivações

Agora deve estar claro para qualquer pessoa com olhos para enxergar que, independente do pretexto, esses manifestantes são verdadeiramente motivados pelo ódio a Israel e ao Ocidente. Logo, é isso que une os islamistas linha-dura e os esquerdistas conscientes. 

No caso de Israel, trata-se d’uma aliança profana entre o antiquado ódio islâmico aos judeus e o antissemitismo moderno. Porém, vivificado pelas políticas identitárias de esquerda. Pois para a esquerda identitária, os judeus estão no topo da pirâmide do “privilégio branco”. Portanto, jamais serão vítimas. Mas enquanto isso, não consideram como agressores “os oprimidos” que buscam a destruição de Israel.

Eles também estão unidos em seu ódio a Israel como um porta-estandarte combativo da civilização ocidental que abominam. Ao lado das bandeiras palestinas e iranianas na última grande marcha de ódio em Londres, as faixas mais reveladoras foram as imagens do Aiatolá Ali Khamenei, Líder Supremo da República Islâmica do Irã. Mas ostentando o slogan esquerdista: “Escolha o lado certo da história”.

Lado certo da História?

Isso diz muito sobre a visão bárbara da esquerda islâmico. Pois retratam o Líder Supremo d’um regime islâmico neomedieval que reprime mulheres e massacra oponentes como “o lado certo da história”. Todos querem apagar a história da civilização e da cultura ocidentais. Seja em nome da jihad religiosa ou da “descolonização” radical. 

E longe de estarem restritas a alguns manifestantes de rua furiosos. Pois as forças autodestrutivas da esquerda ocidental estão no centro de instituições poderosas, desde as universidades até a grande mídia e a máquina governamental.

Sendo assim, é por isso que a ameaça às nossas sociedades na crise atual vai muito além não só da perspectiva de ataques com mísseis iranianos. Mas também da possibilidade real de ataques terroristas apoiados pelo Irã, em capitais ocidentais. O corajoso Israel expôs rapidamente o mito do poder militar iraniano, mesmo sem o apoio total dos EUA e do Ocidente.

Reações à Guerra

Mas as reações a esse conflito confirmaram a ameaça muito mais próxima de casa. Ou seja, a adaga política no coração da civilização europeia e americana. 

A maioria dos nossos líderes se encolheu de medo diante da perspectiva de serem arrastados para uma guerra no Oriente Médio. Logo, suspiraram de alívio diante da possibilidade de um cessar-fogo. O problema é que parecem igualmente relutantes em se envolverem com o inimigo interno. E mais ainda em defender corajosamente a democracia e a história ocidentais, contra seus inimigos mortais no front interno.

No Reino Unido, ativistas radicais do grupo Palestine Action, atacaram uma base da Força Aérea Real e causaram milhões de libras em danos a aviões de guerra britânicos. O governo trabalhista anunciou que os designará como grupo terrorista, juntamente com os outros aliados iranianos, Hamas e Hezbollah. Em resposta, ativistas indignados, parlamentares e influenciadores das redes sociais uniram-se em sua defesa, sob o slogan “Somos todos Palestine Action”.

Ataques a instalações de defesa não têm nada a ver com “o direito de protestar”. Sendo assim, idiotas como a Ação Palestina merecem tudo que receberam. Mas a reação mostra que não este problema não será resolvido pelo governo tentando proibi-lo. Não podemos simplesmente acenar com uma varinha mágica e sumir com o perigo.

Guerra Cultural Interna

Devemos apoiar srael na linha de frente da guerra global pela democracia. Mas também precisamos travar a guerra cultural em casa. Isso significa lutar pelos princípios fundadores da liberdade europeia moderna. Ou seja, defender a liberdade de expressão irrestrita, contra aqueles que querem proibir críticas ao islamismo ou à ideologia trans. E ainda usar essa liberdade para montar uma defesa intransigente da nossa civilização, mesmo com todos os seus defeitos.

Em vez disso, as pálidas imitações de líderes políticos que temos em grande parte da Europa se afastam da luta. Enquanto o aiatolá Khamenei, do Irã, se escondia em seu bunker, a maioria dos nossos governantes inúteis também estava enclausurada. Porém, não apenas com medo de se aliar abertamente a Israel. Mas também insistindo que as grandes questões da era “não são binárias”. Logo, por medo de ofender o outro lado, dizendo-lhe que está errado.

Ao contrário do que afirmam os manifestantes pró-iranianos, o futuro não é predeterminado pela escolha do seu “lado certo da história”. Pois podemos fazer a nossa própria história, como dizemos em europeanconservative.com, “reivindicando e promovendo os princípios fundadores da civilização europeia — e lutando pelo futuro d’uma Europa livre e democrática”. Começando pelo apoio inequívoco ao #teamIsrael.

Tradução de Roberto Lacerda Barricelli do Editorial “The War at Home That Europe Cannot Dodge”. Traduzimos o termo “dodge” como variante do verbo “desviar” e reformatamos o títulos, para se adequar à realidade brasileira. Traduzir não é só transcrever literalmente ao nosso idioma, mas manter o sentido empregado pelo autor sem prejudicar a compreensão do leitor brasileiro.



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