A tragédia reflete o padrão relutantemente reconhecido de violência cultural do homem islâmico contra suas mulheres
Em 3 de julho, um islâmico kosovar, identificado como Mirsad H., queimou à esposa, Dula K., na vila belga de Houthalen-Helchteren. O crime ocorreu após receber liberdade antecipada. Ou seja, meses antes do previsto devido à superlotação da prisão. Mirsad H. queimou a esposa viva e na frente dos cinco filhos do casal; um dos quais tentou apagar as chamas enquanto aguardava a chegada do socorro. Todavia, a mulher encontra-se em coma induzido, lutando pela vida. Mas com chances mínimas de sobrevivência, segundo os médicos que a tratam.
Criminoso Islâmico Conhecido das Autoridades
Mirsad H. já era conhecido da polícia! Pois acumulou uma ficha criminal considerável, incluindo porte ilegal de arma e receptação de bens roubados. Ademais, antes do terrível ataque à esposa, cumpria uma pena de 37 meses de prisão por violência doméstica.
Apesar de sua extensa ficha criminal e propensão à violência contra a esposa, o homem obteve liberdade antecipada, em condicional, da administração penitenciária de Hasselt, com base numa “medida de emergência”. Entretanto, implementada pelo ex-ministro da Justiça belga, Paul Van Tigchelt, para combater a superlotação no sistema prisional. A atual ministra da Justiça, Annelies Verlinden, classificou a medida como ilegal e prometeu acabar com ela.
O homem agora enfrenta acusações de tentativa de homicídio e o Tribunal Criminal o julgará.
Violência do Homem Islâmico
É provável que os chefes da administração prisional rodem. Porém também tenham há questões sobre os policiais que responderam quando Mirsa H. tourou-se violento pela primeira vez no dia do ataque fatal, mas não conseguiram detê-lo. No entanto, a horrenda tentativa de homicídio reflete um padrão mais amplo d’um tipo específico de violência contra mulheres. Aquela perpetrada por homens – às vezes auxiliados e tolerados por suas parentes mulheres – que são “culturalmente diferentes” em comparação às normas das sociedades ocidentais nas quais vivem.
Essa realidade ainda é dificilmente confrontada pelas elites dominantes nos países da Europa Ocidental. Pois o discurso sobre violência contra as mulheres e “feminicídio” é cuidadosamente elaborado para não incluir nenhuma referência à cultura e à etnia que desempenham uma real ameaça.
Por um lado, a mutilação genital feminina (MGF), apesar de ilegal, continua praticada no Ocidente. Em 2022, um estudo revelou que submeterem mais de 35.000 mulheres e meninas que vivem em toda a Bélgica, à mutilação genital feminina. Ou seja, a uma prática bárbara disseminada em algumas sociedades muçulmanas.
Crimes de Honra e Conflitos Internos
Os chamados crimes de honra também continuam na Europa Ocidental. Mas os principais alvos são as mulheres que tentam se integrar às sociedades liberais em que vivem, virando as costas para as práticas religiosas muçulmanas escravizadoras. Ademais, a doutrinação de crianças nascidas em famílias de origem migrante começa cedo. Em junho deste ano, uma peça numa escola “multicultural” na Suíça, encenada por alunos da terceira e quarta séries (!), retratou um crime de honra. Neste, um marido assassina sua esposa por rejeitar seu fanatismo religioso. Inclusive, na peça, o homem esfaqueou a mulher com uma faca imaginária, declarando: “Ninguém jamais falará mal do meu Deus novamente”, antes de orar por sua ressurreição.
Em 2021, o franco-argelino Mounir Boutaa matou sua esposa Chahinez Daoud, após espancá-la, encharcá-la com gasolina e queimá-la viva. Boutaa justificou a violência contra a esposa acusando-a de infidelidade. “Pelo menos sua honra seria limpa e, na prisão, o veriam como um homem. Ao contrário, o veriam como um viado”, explicou um amigo de Chahinez sobre o raciocínio de Boutaa.
Apesar de todas as consequências terríveis, as instituições da Europa Ocidental elogiam o multiculturalismo e defendem a migração em massa. Contudo, não garantem que os migrantes se integrem e defendam os valores da Europa Ocidental. Levando a tragédias cujas vítimas são predominantemente mulheres.
Itália assume Pioneirismo
A Itália está prestes a tornar-se uma exceção notável, com políticos falando abertamente sobre os aspectos culturais da violência contra as mulheres.
O Senado italiano aprovou recentemente uma nova lei que pune o “feminicídio” como uma categoria de crime separada. Porém, a senadora da Lega, Giulia Bongiorno, que relatou o projeto de lei, disse que a medida era “uma nova e forte postura contra aqueles que consideram as mulheres seres inferiores”.
Carlo Nordio, ministro da Justiça no governo Meloni, também destacou que a violência contra as mulheres está “enraizada numa completa falta não só de educação cívica. Mas também de respeito pelos outros, especialmente [entre] jovens e adultos de grupos étnicos que talvez não tenham a nossa sensibilidade para com as mulheres”.
Matéria publicada originalmente em European Conservative, sob o título “Kosovar Man Burns Wife Alive After Early Release in Belgium“. Traduzido por Samara Oliveira Barricelli.