Estado Policial Woke faz Repressão Social a Conservadores na Europa

Ativistas pró-vida pacíficos, avós, padres — até mesmo grávidas — estão sendo presos por “ofender” a ortodoxia progressista. Isso é perseguição, não aplicação da lei

Na semana passada, prenderam uma jovem holandesa em frente a uma clínica de aborto em Utrecht, na Holanda. Grávida de 35 semanas, ela ofereceu panfletos a duas pessoas; uma pegou um folheto, a outra recusou. A polícia chegou e, sem provas, prendeu a mulher sob alegações fictícias de “perturbação da paz”. Foi a nona prisão recente por ações pacíficas e pró-vida, em frente a uma clínica de aborto, embora isso não seja contra a lei.

É a terceira vez que prendem a jovem — que optou por não ser identificada — e, em alguns casos, a mantiveram presa por três a seis horas. E já prenderam duas outras holandesas de forma semelhante, três vezes cada.

Prisões Ilegais

Por exemplo, prenderam Dirkje de Ruiter no ano passado em frente a uma clínica em Utrecht, mesmo antes de distribuir um único panfleto. A polícia a informou que, apesar de não ter feito nada ilegal, sua mera presença constituía “desordem”. 

Antes, prenderam De Ruiter em Roterdã; um casal se afastou da clínica enquanto os policiais a confrontavam. “Quando cheguei à delegacia, todas as minhas coisas foram entregues e fui colocada em uma cela de 2 metros por 1,5 metro”, ela me contou .

Algumas das minhas roupas tiveram que ser tiradas e me deram um cobertor contra o frio. Na cela, agradeci a Deus pela vida que havia sido salva… Eu não estava com medo.

Novamente: De Ruiter não havia infringido nenhuma lei . 

Repressão Social na Europa

As prisões de cidadãos por realizarem ações pacíficas pró-vida na Holanda fazem parte de uma repressão social e continental mais ampla contra conservadores, geralmente cristãos, por expressarem suas crenças em público. Em Bruxelas, no início deste mês, a polícia prendeu, revistou e deteve por horas a Lois McLatchie, da Aliança em Defesa da Liberdade (ADF), e Chris Elston, o ativista contra a Ideologia de Gênero, conhecido por seus seguidores nas redes sociais como “Billboard Chris”. E simplesmente por segurarem cartazes com os dizeres “Crianças Nunca Nascem no Corpo Errado” e “Crianças Não Podem Consentir com Bloqueadores da Puberdade”. Destruíram seu cartazes. Mas, não os acusaram de qualquer crime.

No Reino Unido, militantes pró-vida prendem pelo “crime de pensamento de oração silenciosa”. E ocorre com tanta frequência que o governo Trump tomou uma medida extraordinária em março e enviou “uma equipe de autoridades americanas ao Reino Unido para investigar preocupações com restrições à liberdade de expressão”, segundo o GB News. Diplomatas do Escritório de Democracia, Direitos Humanos e Trabalho dos EUA, liderados pelo assessor do Departamento de Estado, Samuel Samson, se encontraram com cinco ativistas pró-vida britânicos. Presos por oração silenciosa em clínicas por todo o país.

Os diplomatas dos EUA se encontraram com Adam Smith-Connor, o veterano (famosamente referenciado pelo vice-presidente JD Vance em seu discurso na Conferência de Munique em fevereiro) preso por rezar por seu próprio filho abortado perto de uma clínica em Bournemouth. Também prenderam o padre católico, Pe. Sean Gough. Policiais interrogaram e prenderam Isabel Vaughan-Spruce, quando ela disse que “talvez estivesse rezando mentalmente”. Prenderam Livia Tossici-Bolt por segurar silenciosamente uma placa com os dizeres “Aqui para conversar, se você quiser”. Por fim, Rose Docherty, a avó de 74 anos presa do lado de fora do Hospital Universitário Queen Elizabeth, em Glasgow.

JD Vance condenou a Repressão na Europa

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, criticou Vance, por sua condenação da repressão da Europa à dissidência. A parlamentar escocesa Gillian Mackay é responsável pelo draconiano projeto de lei da “zona-tampão” da Escócia. Vance alegou que poderiam prender as pessoas por rezar em suas próprias casas, se estivessem dentro da zona-tampão. Mas a parlamentar insistiu era “um completo absurdo”. Porém, em uma entrevista à BBC, Mackay foi forçada a admitir que seu projeto de lei, factualmente, pode ser aplicado exatamente da maneira descrita por Vance. Por exemplo, se alguém rezar perto de sua janela e for visto por outrem.

O contraste entre o tratamento dado pelo Estado aos conservadores e a liberdade dada aos seus oponentes ideológicos é gritante. No início deste mês, o ativista holandês Kees van Helden me contou que “ameaçaram grupo de manifestantes [pró-vida]. Destruíram materiais com uma voadora. Registramos três boletins de ocorrência naquela manhã e a polícia não apareceu”. Quando ele chamou a polícia, descobriu-se que apagaram os boletins. Contudo, os ativistas pró-aborto ameaçam manifestações pacíficas pró-vida em todo o continente. Também se envolvem, com frequência, em atos de violência e assédio. Mas, raramente são perturbados pela polícia. 

Violência contra Conservadores Europeus

Com frequência, encontramos os conservadores europeus entre as garras da repressão estatal e da oposição de rua — especialmente os opositores da agenda transgênero. Estes enfrentam a violência de ativistas trans e investigações e processos por crimes recentemente inventados, como “troca de gênero” (Noruega) ou “transfobia” (Grécia). Contudo, mesmo não levando as acusações a julgamento, o processo é a punição. Ao prender uma mulher grávida por distribuir panfletos e oferecer ajuda a outras gestantes, o Estado aumenta drasticamente o preço do discurso pacífico pró-vida e envia uma mensagem clara aos outros. Esse, claro, é o ponto.

Uma fonte de Washington ligada ao governo Trump disse recentemente ao UK Independent que o vice-presidente americano, J.D. Vance, tornou-se “obcecado pela queda da civilização ocidental” em geral e pelo colapso da liberdade de expressão na Europa, especificamente. Já era hora de alguém se preocupar. 

Tradução de Roberto Lacerda Barricelli do artigo “Europe’s Woke Police State Is Targeting Social Conservatives, publicado originalmente no The European Conservative.



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