Um eurodeputado conservador declarou que os estados-membros devem rastrear “fundos secretos” de grupos terroristas islâmicos e combater a violência de jihadistas contra cristãos
As autoridades de Bruxelas nunca se desesperam com o que dizem sobre Gaza ou a guerra na Ucrânia. Mas os críticos dizem que a situação é completamente diferente quando trata-se da perseguição de cristãos estrangeiros, especialmente por islâmicos. O eurodeputado conservador holandês Bert-Jan Ruissen disse na segunda-feira que a União Europeia — assim como outras comunidades internacionais — está “muito silenciosa sobre a violência de jihadistas contra os cristãos”.
Violência de Jihadistas contra Cristãos no Congo
Ele comentava sobre o assassinato, no domingo, de mais de 40 cristãos que participavam d’uma missa noturna numa igreja no Congo. Ademais, crime cometido por membros das Forças Democráticas Aliadas islâmicas afiliadas ao Estado Islâmico. Mas que também tomaram crianças como reféns e incendiaram casas nas proximidades.
Descrevendo os objetivos da organização islâmica como “estabelecer um Estado islâmico. Portanto, eliminar tudo (leia-se: cristãos) em seu caminho”. Ruissen destacou uma iniciativa que apresentou ao Parlamento Europeu no início deste ano. Pois objetiva trabalhar para resolver essa questão. Porém, ainda não implementaram. Entre suas propostas: “os Estados-membros devem envidar maiores esforços para rastrear fundos secretos do Estado Islâmico e das [Forças Democráticas Aliadas]”.
Financiamento de Bruxelas
O eurodeputado do Partido Democrata Sueco, Charlie Weimers, também declarou em maio que o financiamento de Bruxelas ajuda a “alimentar” o islamismo e a violência de jihadistas contra cristãos. Inclusive, apontou em particular à ascensão da Irmandade Muçulmana. Organização que trabalha há anos para impor uma “identidade islâmica” na Europa.
Weimers trabalha com políticos com ideias semelhantes para restringir esse financiamento, insistindo:
Nunca desistirei até que todo o financiamento público e a legitimação [da Irmandade Muçulmana] e suas redes sejam história. A tolerância zero não é apenas uma meta — é uma necessidade para proteger nossa sociedade.
Charlie Weimers
O massacre congolês também atraiu atenção na França. Conquanto o advogado Thibault de Montbrial alertou que o objetivo do islamismo “é o mesmo em todo o mundo: conquista”. Ademais, o jornalista Jean-Sébastien Ferjou acrescentou que o ataque deveria “provocar reflexão no Eliseu”.
Artigo publicado originalmente no European Conservative, sob o título “EU Accused of Silence Over Islamist Violence Against Christians“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli.
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