Socorro, o Wokismo voltou ao Palco em Gaîté Lyrique!

O Gaîté Lyrique, teatro parisiense ocupado por migrantes, reabre suas portas… para celebrar a migração

Alguns de nossos leitores, talvez, emocionaram-se com o trágico destino do Gaîté Lyrique, o icônico teatro parisiense invadido por migrantes nove meses atrás e forçado a fechar as portas. A Câmara Municipal de Paris, de esquerda, viu-se dividida entre dois de seus eleitores favoritos: os defensores dos artistas, desempregados devido à ocupação e deterioração do local, e os defensores dos migrantes. Após meses de batalhas jurídicas e políticas, finalmente despejaram os migrantes e o local retornou à sua finalidade original. Mas dada a programação anunciada, não está claro se a notícia é boa.

Consequência da Invasão

Em dezembro de 2024, 400 imigrantes ilegais, reivindicando autorização de residência, estabeleceram-se dentro dos muros do teatro Gaîté Lyrique. Conquanto uma das instituições mais famosas da cena parisiense. De início, a direção do teatro apoiou os invasores, mas acabou esmagada pelo movimento. 

A ocupação dos migrantes durou vários meses e trouxe desastre à instituição cultural: série de espetáculos cancelados, perdas consideráveis ​​de receita, danos físicos ao prédio. Porém, sem mencionar os danos à imagem. Em março, a polícia finalmente decidiu, por ordem da sede da polícia de Paris, despejar os infratores. Cntudo, estima-se o custo desse período de agitação em € 3 milhões.

A direção do teatro, imbuída d’um humanismo de esquerda, contava com a Prefeitura de Paris, aliada ideológica, para pagar a conta. Infelizmente, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, tem coração generoso, mas bolsos vazios. Pois apoia com entusiasmo a causa da cultura e dos migrantes, mas anunciou não ter um centavo para dar à Gaîté Lyrique. Sem dúvida, uma decisão difícil de engolir.

“A Prefeitura de Paris deu reviravolta e recusou-se a participar da recuperação econômica do estabelecimento. Uma decisão incompreensível. Tendo em vista os compromissos assumidos, a influência cultural da Gaîté Lyrique e consequências sociais imediatas à preservação de mais de 80 empregos”, lamentou a direção do teatro num comunicado à imprensa.

Síndrome de Estocolmo?

Após a tempestade, necessitaram retornar ao trabalho rapidamente para gerar receita o mais rápido possível e reconectar-se com o público. Na quinta-feira, 11 de setembro, a La Gaîté Lyrique reabriu suas portas. Mas adivinhe qual será o tema dos primeiros eventos de volta ao prestigiado local? “A experiência da migração entre gerações”. Parece que a dose administrada nos últimos meses não teve força o suficiente para produzir efeito duradouro. Derrubara o Gaîté Lyrique pela loucura da ideologia migratória, mas claramente insuficiente: agora ela voltou para mais.

Para Elia, gerente do bistrô Gaîté, a poucos passos do teatro, cuja clientela era tradicionalmente composta por espectadores, é “pura provocação”. Pois também pagou caro pelo cerco do Gaîté. Os clientes fugiram e necessitou lidar com ameaças físicas de migrantes sentaram-se no terraço do seu café. Portanto, agora vê o inferno que viveu por vários meses levado ao palco.

Wokismo Enlouqueceu o Gaîté Lyrique

Mas não é tudo. Os próximos eventos do teatro já são conhecidos, e todos do mesmo tipo. Em 13 de setembro, realizou-se o festival literário “feminista e antirracista”. Ademais, “destacando autores racializados e comprometidos, mas raramente vistos. Desviando o foco do discurso dominante num contexto de concentração editorial e ascensão da extrema direita”. Em 27 de setembro, com “Contes à Paillettes” (Contos Brilhantes), drag queens lerão para crianças a partir de cinco anos “para promover um jogo de bingo maluco”. Mas com as “leituras de histórias cuidadosamente selecionadas para libertar a imaginação dos estereótipos e ir além da figura da princesa a ser resgatada”.

Como uma amante da história do entretenimento parisiense, meu coração está dilacerado. Podemos desejar o fim definitivo deste belo teatro, que emprestou suas paredes a Offenbach e Diaghilev? Mas podemos alegrar-nos em ver tais nobres paredes novamente colocadas a serviço d’uma ideologia cujo único objetivo é destruir tudo que nos é caro? Porém, só rest-nos esperar que a falência finalmente castigue os “bingos” que as ocupam e deem lugar a outros artistas mais inspirados.

Infelizmente, descobrimos no site Gaîté Lyrique que este programa sedutor é autofinanciado por meio de um financiamento coletivo. Pela primeira vez, não há dinheiro público envolvido, mas significa que há pessoas obstinadas determinadas a manter o pesadelo a todo custo. Logo, a batalha será dura: o mundo da cultura é pequeno barco que a esquerda não pretende deixar cair em mãos que não sejam as suas.

Publicado originalmente em The European Conservative, sob o título “Help, Wokeism Is Back on Stage at the Gaîté Lyrique!“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli



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