Uma seita americana voltada ao veganismo, transgenerismo e perigos da inteligência artificial viu-se implicada em seis assassinatos em três estados
Em 2016, um programador chamado Jack Amadeus LaSota iniciou um blog intitulado ‘Ziz’, para publicar sobre a área de tecnologia, a cognição humana e o transgenerismo. Ou “identidade de gênero”; ou ainda ‘transhumanismo’, a depender do gosto do ‘cliente’. Por dois anos publica teorias confusas, até começar a frequentar o “Movimento Racionalista’, devido à pauta de cognicção humana. Mas também um movimento preocupado com possíveis abusos e perigos em relação ao uso de Inteligências Artificiais (AI’s). Contudo, seria o início d’um caminho pavimentado com sangue e loucura.
Os Zizians – Relativismo, Veganismo e Transgenerismo
Pela rejeição de sua ideia sobre o cérebro humano – acredita que cada hesmifério contenha valores e gêneros separados -, em 2018, LaSota distancia-se dos Racionalistas. Mas aparentemente não sem alimentar ressentimentos. E em novembro do ano seguinte acaba preso, junto a Emma Borhanian, Gwen Danielson e Alexander Leatham, por ‘protestos’ contra suposta descriminação de trans pelo movimento. O blog de LaSota já atraíra dezenas de jovens cientistas da computação e viciados em tecnologia, que compartilham ideias anarquistas.
A nova seite chamar-se-á Zizians – não encontrei a data exata de fundação -, mas já existia em 2018, quando um membro suicidou-se, provavelmene devido aos efeitos do “Sono Unihemisférico de Ondas Lentas” (UHS). Prática de privação do sono para ‘libertar’ a mente e elevar o engajamento com a ‘causa’. Também consideram comer carne como violação ética grave, e ‘regras sociais’ como ‘erros morais’. No entanto, defendem que cada indivíduo consiga-se libertar dessas ‘regras’ e perseguir seus próprios ‘objetivos morais’. Aparentemente, caindo numa armadilha do relativismo moral, talvez pior, que tende a justificar quaisquer quebras de ‘restrições sociais’ como uma vitória da causa. Entre essas ‘restrições’ o transgenerismo, que parecem tentar explicar pela ideia dos valores e identidade de gênero conflitantes em cada hemisfério cerebral.
LaSota defendeu que o suicídio do membro provava a eficácia da UHS, enquanto alegava que ele não praticou corretamente. Aliás, os zinzians são predominantemente transgêneros e ‘não-binários’, segundo o New York Times. Uma racionalista proeminente chamou à seite de um “culto do Juízo final“, declarando que para ‘salvar o mundo da IA’, iniciaram uma série de assassinatos. Mas também para impor suas ideias de ‘ética’ e ‘moralidade’, claro.
Atentado contra Curtis Lind
Em agosto de 2022, LaSota é dado como morto – obituário publicado – após supostamente cair d’um barco. Mas mesmo sem haver qualquer corpo recuperado pelas autoridades. Na mesma época, o dono d’um terreno na Califórnia, Curtis Lind, processou os Zizians por aluguel atrasado. Pois além do calote, o grupo colocava cadeados nas portas de trailers e caminhões-baú convertidos em residências.
Chegou 15 de novembro, quando chamaram Lind (80 anos) sob o pretexto de consertar um vazamento, e atacaram-no violentamente. O idoso sobreviveu a aproximadamente 50 golpes com ‘objetos perfurantes’, corte profundo na nuca (tentativa de decaptação?). Assim como empalado com uma espada e perfurado três vezes no olho direito. Porém, Lind conseguiu reagir, matando a tiros Emma Borhanian (31) e ferindo outro membro.
Por causa do ataque, que originou a legítima defesa de Lind, causando a morte de Borhanian, as autoridades indiciaram Leatham e Suri Dao por assassinato. A polícia relatou contato com o ‘morto’ LaSota no local do crime, mas não o indiciaram. Mas a morte de Borhanian terá outras implicações macabras.
Assassinato de Idosos na Pensilvânia
Em 31 de dezembro de 2022, houve o assassinato do casal Richard e Rita Zajko em Chester Heights, no condado de Delaware, Pensilvânia. Numa verificação de bem-estar encontraram os corpos dos idodos de 72 e 69 anos. Ademais, as autoridades interrogam sua filha Michelle, em Vermont, considerada suspeita. Porém, a prenderão só muito depois por associação com duas pessoas de interesse (suspeitos) em outros assassinatos.
Michelle conheceu LaSota pela internet, em 2022, e uniram-se por causa da “dor” e “desejo de justiça” pela morte de Borhanian. Radicalizada pelos Zizians, teria participado no assassinato dos próprios pais. A câmera de um vizinho capturou a chegada d’um carro, e gravou os gritos de “Mãe! Mãe” seguidos por respostas de “Meu Deus!”.
A polícia detém rapidamente, e libera Michelle, num hotel em fevereiro de 2023. No mesmo local prender e acusam LaSota de obstrução à investigação de homicídio e conduta desordeira. Em julho daquele ano, Felix Bauckholt, também conhecido nos documentos judiciais como Ophelia, começa a alugar metade de um duplex em Chapel Hill, Carolina do Norte. Desdobramento desses acontecimentos virão só em 2024.
Sumiço de Jovem Radicalizada e Onda de Assassinatos
Os pais de Teresa Youngblut denunciam seu desaparecimento em maio de 2024, quando a jovem envia e-mail à mãe dizendo que morará com uma amiga, e muda o número de telefone. Em novembro do mesmo ano, Youngblut e Maximilian Snyder solicitam permissão para casamento em Washington, mas no mesmo mês, alugam um apartamento perto de Bauckholt, na Carolina do Norte. Estava radizalizada pela seita de veganismo, transgenerismo e outros ismos.
Dois meses depois, em 14 de janeiro de 2025, investigadores em Lyndonville, Vermont, colocam Youngblut e Bauckholt sob vigilância. Pois um funcionário do hotel onde hospedaram-se relatou preocupações sobre suas roupas táticas totalmente pretas e uma arma que Youngblut carregava. Passados apenas três dias, Lind é assassinado, e Snyder acusado pelo crime; suspeito de assassinar para impedir o depoimento de Lind contra seus agressores em julgamento próximo.
No 20 de janeiro, policiais da Patrulha de Fronteira dos EUA pararam Youngblut e Bauckholt, em Coventry, Vermont, na Interestadual 91. Iniciou-se um tiroteio, que terminou com a morte de Bauckholt e do agente David Maland. No mês seguinte, a 18 de fevereiro, as autoridades prenderam preventivamente e indiciaram LaSota, Michelle Zajko e Daniel Blank, em Marylanda. A mando d’um juiz, que negou fiança. Por conseguinte, enfrentam acusações que incluem invasão de propriedade, obstrução e porte ilegal de arma de fogo.
Snyder segue preso aguardando seu julgamento. Após declarar-se inocente em 26 de março, teve a audiência remarcada para 27 de outubro.
Onda de Assassinos com Relações com o Transgenerismo
Como demonstrei em artigo, a agenda woke tem responsabilidade na radicalização de jovens através da agenda do transgenerismo. Mas principalmente pela desumanização do “homem comum”, do ciddão ordeiro e normal, que deseja somente viver a própria vida, adorar a Deus e educar os filhos. Ainda que sejam poucos os assassinos em massa trans, ou movidos pelo transgenerismo, e mesmo os assassinatos políticos, como Charlie Kirk. Não podemos ignorar o crescimento desses perfis e tipo de violência.
Rod Dreher publicou artigo expondo as mentiras e a tirania necessária para manter uma agenda como da ideologia de gênero, ou seja, do transgenerismo. Assim como o assassinato de reputações e difamações que promovem, para justificar o assassinato dos adversários. Porém, assusta a fuga completa da realidade quando vemos defensores dessa ideologia acusarem quaisquer divergentes dos piores rótulos e crimes. Mas mostram-se incapazes de citar uma única fala ou ação dos acusados que confirme as acusações, retirando-se só repetindo os mantras aos gritos.
No Brasil, especificamente no campus de Guarulhos da UNIFES, estudantes de esquerda agrediram e aneaçaram (em grupo de whatsapp) de facada um vereador conservador. Seu crime? Ser conservador. Ademais, mostraram-se perplexos porque a universidade não impediu o acesso ao Espaço Público. Isto é, defendem que pessoas sejam impedidas de acessar espaços públicos se discordarem de suas agendas ideológicas. Quantos deles defendem o transgenerismo? Não surprenderá se a resposta for “todos”.
Obviamente que poucos transgêneros cometem assassinatos, principalmente movidos pelo ódio ideológico. Portanto, não devemos perseguir essas pessoas, que precisam de acompanhamento psicológico, talvez, psiquiátrico. A normalização da disforia de gênero, antes tratada como uma doença mental, não fortaleceu os transgêneros, cujos índices de suicídios e ideações suicidas preocupam tanto, quanto a radicalização presente.