Deputados do PT ‘exigem’ prisão do governador Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, após Operação Policial, mas governo de petista registrou maior “Letalidade Policial” da série histórica no Estado
As redes e os jornais encheram-se de gritos e berros de políticos de esquerda, em especial deputados do Partido dos Trabalhadores (PT), exigindo a prisão do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro. Os petistas posam como indignados, chocados – ou, como a ONU, ‘horrorizados’ – pela “letalidade policial” na Operação Polícial nos complexos do Alemão e da Penha. Ademais uma das deputadas subiu o morro do Alemão, acompanhada por representantes da Central Única das Favelas (CUFA), sem precisar de proteção policial. A mesma que apresentou suas condolências pelas mortes de criminosos, que escolheram o confronto com a Polícia ao invés da rendição. Mas não disse uma palavra sobre os policiais assassinados durante a operação. Todavia, a contradição ultrapassa a mera retórica.
Contradições em Benedita da Silva
Benedita da Silvva (PT/RJ) governou o Rio de Janeiro em 2002, assumindo em abril daquele ano. A mesma Benedita que condena a operação de Castro, registrou a maior letalidade policial da série histórica no Rio de Janeiro. Naquele ano, registrou-se 1.195 mortes por policiais, frente aos 699 de 2024, sob Cláudio Castro, ou as 772 de 2001, sob Anthony Garotinho. Ou seja, mesmo com a operação que deixou ao menos 121 mortos, o governo de Castro não alcançará os números de 2002, sob Benedita.
Porém, por que ninguém pediu a prisão da então governadora petista? Os números foram confirmados pelo ex-capitão do BOPE, Rodrigo Pimentel. Por conseguinte, recebeu agradecimentos de Claudio Castro. “Segurança pública exige responsabilidade, não discursos fáceis. Estamos trabalhando com transparência, técnica e resultados concretos. A verdade sempre prevalece”, declarou o governador.
Em seu discurso comemorado pela esquerda, Benedita declarou: “E, se há uma pessoa que não é inocente no Estado do Rio de Janeiro, é o governador do estado. O governador do estado!”. Contudo, também afirmou: “Fiquei nove meses como governadora do Estado do Rio de Janeiro e peguei o Fernandinho Beira-Mar e também o Elias Maluco sem dar um tiro na comunidade”. Talvez, nos casos desses dois criminosos, não tenha-se disparado tiros? Entretanto, os números demonstram que a políia do Rio, naquele período, dificilmente deixaria de “dar um tiro”. Assim como deu vários outros, n’outras oportunidades, muito acima dos números atuais.
Fique claro! Não critico a “letalidade policial”, mas acredito ser necessário fornecer todas as informações aos cidadãos. Ou seja, não deixar que frases soltas passem imagens distorcidas e informações incompletas à população. Como pode Benedita criticar Castro por algo que sob seu governo ocorreu quase duas vezes mais?
