Por que a Esquerda Odeia tanto Sydney Sweeney?

Acusações histéricas de que seu anúncio da American Eagle com Sydney Sweeney é “nazista” ou “eugenista” são o estertor da morte dos “Woke”

Se você não viu o novo anúncio da American Eagle, estrelado pela atriz Sydney Sweeney, talvez imaginou o pior. Afinal, os comentários em torno desta campanha são absolutamente hilários. Pois acusaram a American Eagle e a própria Sydney Sweeney de promover a eugenia, idolatrar o nazismo e até sexualizar a violência doméstica . O Salon descreveu que a campanha “atraiu críticas por conotações raciais”. Uma análise no Washington Post a classificou como “regressiva” e “presa aos valores d’outra época”. A ABC News chamou um professor universitário para um painel para discutir se o anúncio era racista. Todavia, concluiu que de fato “ativa associações históricas preocupantes para [os EUA]”, em particular “o movimento eugênico americano”.

A esta altura, se você conseguiu evitar assistir ao vídeo em questão, talvez pergunte-se o que acontece neste anúncio de jeans. Será que a American Eagle colocou Sydney Sweeney marchando em passo de ganso pela tela? Ou exaltando as virtudes da raça ariana? Será um oficial da SS a chicoteou de forma pervertida? Mas presumivelmente sem Hugo Boss, por questões de branding…

Trocadilho ‘Ofensivo’ com Genes de Sydney Sweeney

Felizmente, não. A coisa toda é bem sem graça. Sydney Sweeney, usando uma das calças ofensivas, começa dizendo à plateia: “não estou aqui para mandar vocês comprarem jeans American Eagle”. Mas também que “definitivamente não direi que são os jeans mais confortáveis que já usei, ou que deixam o bumbum incrível.” A seguir, um close do traseiro de Sweeney, adornado com jeans, num espelho. Uma narração masculina profere a frase que levou os “woke” a perderem a cabeça: “Sydney Sweeney tem um jeans incrível”.

Este é o trocadilho no qual baseia-se a campanha. Ademais, ecoando anúncio semelhante da Calvin Klein, estrelado por Brooke Shields, aos 15 anos, na década de 1980. Noutro vídeo, a American Eagle explicita o trocadilho ainda mais. “Os genes são transmitidos de pais para filhos, muitas vezes determinando características como cor do cabelo, personalidade e até a cor dos olhos”. Então, Sydney Sweeney nos informa sedutoramente. “Meu jeans é azul.”

Pode-se presumir que não é difícil de entender. Pois Jeans soa como genes. E a American Eagle vende jeans. Dizer que alguém tem “bons genes” é comum para expressar a ideia de que é atraente. Sydney Sweeney é atraente. Então, por que os adolescentes do TikTok e jornalistas dos artigos de opinião enlouqueceram com tal anúncio?

Num nível básico, ofenderam-se com o trocadilho jeans/genes. Pois acreditam, como explica o Salon, que descrever Sweeney como tendo “ótimos jeans” (ou genes) traça paralelos com o movimento eugênico. Ou seja, aquele que “frequentemente promovia a ideia de ‘bons genes’ para encorajar a reprodução entre pessoas brancas e saudáveis. Enquanto justificava a esterilização forçada d’outras”. Outros compararam aos programas de eutanásia e esterilização do regime nazista. Mas também à promoção geral da ideia de superioridade natural d’algumas pessoas em relação a outras, por causa de sua linhagem e herança genética.

Histeria e Insanidade

No mínimo, parece absolutamente insano. Sydney Sweeney e a American Eagle não tramam uma tomada fascista dos EUA. Tampouco planejam doutrinar os americanos furtivamente a acreditar em esterilizar minorias raciais, lobotomizar doentes mentais ou eutanasiar deficientes. Aliás, a esquerda adotou esta ideia. Conquanto, esse anúncio existe para vender jeans e lembrar-nos: Sydney Sweeney é atraente.

Talvez este último ponto realmente incomode essas pessoas. Ou seja, o fato da beleza voltar. Durante a maior parte d’uma década, anúncios inundaram os consumidores com imagens de pessoas feias ou de aparência estranha. Tínhamos homens trans plus size em anúncios de sutiãs Calvin Klein. Dylan Mulvaney, aquele esquisitão de corpo masculino com prazer em documentar sua jornada à “meninice”, tentou nos vender cerveja Bud Light. Um bando que só consigo descrever como seres alienígenas sem gênero tentou nos convencer a comprar carros de luxo da Jaguar. No Reino Unido, forçam as empresas a remover seus anúncios se as pessoas neles forem muito bonitas .

A campanha da American Eagle de Sydney Sweeney é a antítese do dogma progressista que brevemente dominou a indústria publicitária. Isso deve-se em parte ao fato que Sweeney, como figura, provocou por muito tempo a ira da multidão woke. Afinal, é uma garota da porta ao lado assumidamente atraente, que aparentemente gosta e seduz a atenção masculina d’uma forma que muitas atrizes evitam. Mas também é amplamente apolítica. Portanto, difetrente de Rachel Zegler ou Jennifer Lawrence. Pois regularmente repreendem e dão sermões aos fãs por defenderem a política ‘errada’. Sweeney tornou-se alvo para esquerdistas que odeiam beleza e diversão. Em 2022, tentaram cancelá-la por parecer ter familiares apoiadores de Trump. Porque não o repudiara publicamente. A transformaram numa espécie de símbolo da direita. Pois acusam homens que acham ela – convencionalmente atraente – bonita de “obcecados por um ideal tóxico de feminilidade“.

A Realidade não Liga para Histeria

A realidade inescapável é que a maioria gosta de olhar pessoas que parecem com Sydney Sweeney. Os números comprovam. Pois pesquisas demonstraram que cerca de 70% do público gostou do anúncio da American Eagle. De fato, a colaboração com Sweeney viu o preço das ações da American Eagle aumentar em 15%, adicionando cerca de US$ 400 milhões ao valor da empresa. Por outro lado, as pessoas não gostam de diversidade desnecessária enfiada goela abaixo ou que as obriguem a fingir que acham atraente o que objetivamente é pouco atraente. 

Na semana em que a Bud Light decidiu desastrosamente associar-se ao influenciador transgênero Dylan Mulvaney, em 2023, o boicote resultante custou à empresa uma queda de 21% nas vendas. Na semana seguinte, as vendas permaneceram 11% abaixo. Portanto, perderam cerca de US$ 1 bilhão no total. Da mesma forma, o anúncio estranho e de gênero da Jaguar não atraiu os consumidores. Nem sua mudança para veículos elétricos. Conquanto as vendas caíram impressionantes 97% na Europa, desde o ano passado.

De muitas maneiras, a reação contra Sydney Sweeney e seus jeans/genes é o último suspiro da velha ordem “woke”. Pois discutir se um anúncio de calças é propaganda nazista, lembra as discursões de tempos passados. Afinal, é o tipo de coisa que encontrávamos no feed do Twitter por volta de 2018. Ademais, em debates sobre se contato visual acidental com uma mulher no trem é assédio sexual ou se comer comida chinesa é apropriação cultural. 

Num mundo pós-reeleição de Trump, o Sweeneygate parece estranhamente antiquado e deslocado. Inclusive, não fazemos mais esse tipo de coisa. Acabou a era da diversidade forçada, do capitalismo arco-íris e das mulheres poliamorosas e amputadas de hijab. Pois as mulheres podem ser loiras, peitudas e bonitas novamente. Ademais, desejamos que dure muito tempo. 

Nota do Editor

Artigo publicado originalmente no European Conservative, sob o título “Why The Left Hates Sydney Sweeney“. Traduzido por Samara Oliveira Barricelli.



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