Como o libertário Paulo Kogos soube usar o humor a favor da Liberdade e contra os palhaços reais da política

Paulo Kogos é libertário e candidato à vereador em São Paulo, pelo partido União Brasil, sob o número 44038, ou como sempre diz 44038tão, aludindo ao calibre. Aliás, é um libertário de alto calibre, daqueles percursores na terra brasilis. Que defende a liberdade desde quando ainda era tudo mato. Bem antes de Kataguris, Joiças e piramideiros da Pérsia.

Ficamos uns bons anos sem conversar, devido à intriga da oposição. Mas a verdade sempre prevalece, à revelia de ações de gás, poços de petróleo, campos de soja etc. E doa a quem doer! De preferência por trás e adentro… O grupinho vibra. Porém, chega de indiretas bem diretas e vamos ao importante.

A Estratégia de Paulo Kogos

Do Kogosringa ao Super Paulo Kogos, foram desbloqueadas duas novas skins nesta semana. Daquelas de justificar o pagamento da banda larga. Entretanto, sempre há os mal amados que se emputecem com a satirização da coisa política, do sistema tatuíra. Santificadores da ‘boa e velha política tradicional’, que tem quase nada de ‘boa política’ e menos ainda de ‘tradicional’, mas só de velha. E como envelheceu mal! Pior do que o MacGyver, que de sexy symbol chegou a 2013 parecido com a Tia Gertrudes.

Porém, como Richard Dean Anderson, a política pode se recuperar e retornar à sua beleza, mesmo em idade avançada. Todavia, é necessário um desmonte da imagem da ‘velha e boa política’. Levar ao chão a credibilidade e a falsa seriedade, as poses empostadas, o fingimento…

Chega a ser pecado tratar com seriedade aquilo que faz os inocentes, os ingênuos, os pequenos e os parvos de palhaços. O professor Olavo de Carvalho dizia que um bom xingamento por der a única saída moral para lidar com um imoral, um canalha. Qualquer coisa a menos é faltar com a Verdade, é desrespeito ao que é bom e belo.

Na prática, interpretar um palhaço para deslegitimar os verdadeiros palhaços é uma atitude correta e digna. No entanto, requer a coragem de fazer-se de ridículo aos olhos e ouvidos sensíveis da patota limpinha do momento. Em nome da Liberdade, vale a pena! É o que faz Paulo Kogos.

Um Libertário na Política

Paulo Kogos é libertário, ou seja, anti-estado, mas é candidato. Como pode isso? Simples, dependerá de sua atuação. Há os libertários revolucionários, que acreditam fanaticamente na abolição do Estado pela via da Revolução como a única via. Todavia, há aqueles que compreenderam a impossibilidade dessa via e seus efeitos perversos exatamente em direção ao aumento do Estado. É o que ocorre em todas as revoluções.

O candidato promete atuar em defesa das liberdades e dos direitos naturais, como a Vida e a propriedade privada. Portanto, toda ação de seu mandato será nessa direção. Seja por redução ou corte de impostos e/ou burocracia, ou propostas que dificultem a vida dos burocratas, principalmente daquele com Síndrome do Pequeno Poder.

Não será uma luta fácil! Já diz o ditado que “uma andorinha só não faz verão”. É por isso que devemos eleger o máximo de candidatos pró-liberdade e contra as desgraças progressistas. Que não tenham medo de chamar a atenção aos problemas reais, à destruição das liberdades, mesmo que precisem encarnar personagens e arriscar a própria imagem.

Operação Delegada e Máfia dos Fiscais

As propostas que enxergo com maior potencial de impacto positivo na economia paulistana é utilizar a Operação Delegada para combater os traficantes e remover os cracudos para receberem ajuda de fato, ao invés de continuarem invadindo e depredando, afastando os clientes e prejudicando os comércios.

Lembro do caso d’um amigo que é sócio majoritário numa farmácia de manipulação no Centro de São Paulo, e me enviou mensagem para tomarmos um café, pois a farmácia ficaria fechada devido à falta de eletricidade… pois um cracudo roubou fios de cobre.

Ou seja, será pau em traficante, tratamento de zumbis e segurança para as atividades comerciais. Ah! O Centro respira… A Santa Ifigênia derrama suas bençãos. Mas melhora com a proposta de obrigar a fiscalização dos fiscais pelo COAF. Logo, quem estiver enriquecendo ilicitamente – barbarizando e extorquindo comerciante e perseguindo ambulante honesto – terá que segurar a onda ou pedir para sair.

Não sobe mais ninguém! Só para a Polícia Federal… Mas não para ser agente da corporação, mas parte da gente fiscalizada por eles.


Este artigo é de responsabilidade exclusiva de seu autor e não reflete necessariamente a opinião do Instituto Visconde de Cairu, ou de seus demais membros. Nossos autores são livres para expressar suas ideias, desde que não firam os valores basilares de nosso estatuto e a Lei.

By ROBERTO LACERDA BARRICELLI

Jornalista, com 17 anos de experiência, escritor e editor de livros e revistas, com foco em história e literatura.

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