Israel diz que a comunidade internacional não deve legitimar o regime islâmico da Síria enquanto as minorias continuarem sob ameaça mortal
Israel rejeitou a promessa renovada do presidente interino sírio Ahmed al-Sharaa de proteger as minorias. Pois há uma onda de violência sectária e ameaça mortal. Portanto, alertou que a Síria continua um lugar perigoso para os não sunitas.
Ameaça Mortal
Confrontos crescentes com beduínos sunitas massacram mais de 700 pessoas na província de Sweida, na Síria. Pois atacaram as comunidades drusas também as forças governamentais lideradas por islâmicos e facções tribais armadas. Sendo assim, atraíram Israel a região, pelos relatos de atrocidades contra civis drusos e essa ameaça mortal.
Conclusão: na Síria de al-Sharaa, é muito perigoso ser membro de uma minoria — curda, drusa, alauíta ou cristã
Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, no X.
Saar disse que a comunidade internacional tem o “dever de garantir a segurança e os direitos das minorias na Síria”. Também declarou que deve condicionar qualquer futuro reconhecimento diplomático da Síria à proteção desses grupos.
Resposta de Israel
No sábado (18), forças do Ministério do Interior sírio avançaram ao coração da região drusa, sob um cessar-fogo mediado pelos EUA. No início da semana, Israel realizou ataques aéreos contra forças do regime em Sweida e Damasco. Todavia, ocorreram os ataques devido aos relatos de execuções sumárias e outros abusos contra civis drusos.
Israel, cuja população drusa é considerável, declarou que agiu para proteger a minoria da violência do governo.
Publicado originalmente no European Conservative, sob o título “Israel: Minorities Face ‘Deadly Danger’ Under Syria’s Regime“. Traduzido por Samara Oliveira Barricelli.