Criminoso usou um artefato explosivo para realizar atentado contra uma paróquia histórica no interior de Santa Catarina
Homem não identificado entrou em Igreja vazia, invadiu a área do altar e tentou arrombar o sacrário. Mas não conseguiu e usou um artefato explosivo, escondido embaixo da toalha no altar, para vandalizar. Felizmente o atentado deixou danos mínimos e nenhum ferido. O caso ocorreu numa paróquia histórica de Itaiópolis, no interior de Santa Catarina, na quarta (30).
Arquidiocese de Manifesta
A Paróquia Santo Estanislau, a 290 km de Florianópolis, é tombada em nível estadual e federal pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Pois trata-se do maior templo católico erguido por imigrantes poloneses na América Latina, e dos mais antigos (1922).
Sendo assim, a Arquidiocese de Joinville publicou uma nota lamentando o atentado com profunda tristeza. Ademais, lembrando de que no Sacrário fica a Santa Eucaristia, tornando o atentado mais grave. Portanto, a polícia investigará o ocorrido através de inquérito por vilipêndio de objeto de culto religioso e dano qualificado, segundo o delegado regional Cassiano Tiburski.
O senhor Frederico Viotti publicou denúncia em vídeo na contra de Instagram do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira (IPCO). Conquanto levantou a possibilidade do atentado enquadrar-se em perseguição religiosa, ou seja, motivado por intolerância à religião católica. No vídeo aparentemente o homem comete o atentado após a frustração em não conseguir arrombar o Sacrário. Contudo, o mais provável é que intencionasse colocar o artefato explosivo dentro do mesmo, danificando exatamente a Santa Eucaristia.
Nossa Posição
O Instituto Visconde de Cairu (IVCAIRU) condena quaisquer atentados e atos de vandalismo, bem como a intolerância religiosa. Porém, não ignora a existência de inoperância das autoridades brasileiras quando tais crimes ocorrem contra a Igreja Católica, seus Sacerdotes e fiéis. A seletividade arrisca a segurança jurídica, física e patrimonial dos católicos e da própria Igreja Católica, no Brasil. Portanto, esperamos uma mudança necessária para trazer igualdade ao tratamento da justiça aos católicos e sua Igreja.
