Indústria do Wrestling Profissional e Competição de Mercado

A comparação com o Wrestling Profissional demonstra que tentar dominar o mercado não é um comportamento anticompetitivo

De uma perspectiva verdadeiramente de livre mercado, Bischoff acerta. No processo competitivo, o objetivo é eliminar a concorrência. Aliás, pode-se argumentar que não tentar superar seus rivais é anticompetitivo.

Percebendo a visão alterada de McMahon sobre competição, o entrevistador da Netflix perguntou a ele: “Você não viu nenhuma semelhança com o que estava fazendo nos territórios?” McMahon respondeu: “Não. Novamente, a filosofia de Ted era: ‘Vamos machucar… Vou machucar meu concorrente’. E isso não é meu. Eu quero competir”. Com essa resposta, McMahon tentava jogar dos dois lados.

Em meados da década de 1990, McMahon era ultrapassado por um concorrente mais forte, e não gostou disso. Além disso, sua terminologia é incorreta e enganosa. Machucar outra pessoa significa violar seus direitos de propriedade ou negar-lhe algo que lhe é devido. No entanto, Ted Turner não violou nenhum direito de propriedade nem negou a McMahon nada devido. Turner simplesmente envolveu-se em comportamento competitivo, pois percebeu uma fraqueza na WWF e atacou enquanto o ferro estava quente. Na verdade, a WCW teve classificações mais altas que a WWF de 1996 a 1998, sendo a maior empresa de luta livre do país.

Embora a WCW obtivesse sucesso por alguns anos, começou a perder força no final da década de 1990. Problemas como dificuldades de gestão interna, escolhas criativas ruins e a incapacidade de desenvolver novas estrelas contribuíram para seu declínio. No início do milênio, a programação da WCW perdia para a WWF, que apresentava novas estrelas como Dwayne “The Rock” Johnson e “Stone Cold” Steve Austin. Mas també a empresa perdia muito dinheiro. Por fim, em março de 2001, a WWF comprou sua concorrente, sinalizando o fim da WCW.

A lição é simples: tentar dominar ou conquistar uma fatia completa do mercado não trata-se d’um comportamento anticompetitivo. Mas ao contrário, é a concorrência real representa. Qualquer empresa pode conquistar uma posição dominante ou única em seu mercado, oferecendo valor superior aos consumidores. Isso deve-se a uma característica positiva da concorrência, não como uma “ineficiência”. Um monopólio real só obtêm-se pelo governo ou por uma empresa que receba um privilégio do governo.

A verdadeira competição baseia-se na liberdade de associação, nos direitos de propriedade e na ambição de ser o melhor. Quando um executivo de empresa reclama que seus rivais são “predadores” ou tentam “monopolizar o mercado”, geralmente é sinal d’um concorrente fraco tentando convencer o governo a intervir em seu nome. Se uma empresa chega ao topo num ambiente de livre mercado, os consumidores a empurraram para o topo. Portanto, se outras empresas querem chegar ao topo, devem ser melhores, mais inteligentes e mais rápidas que suas rivais. Mas se não conseguem, merecem ser “esmagadas e eliminadas”. Essa é a questão fundamental porque Stone Cold — bem, o processo de mercado — assim o diz.



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