EUA | Polícia Matou mais Brancos que Negros em 7 anos

Segundo dados recolhidos pelo Statista, mais brancos morreram em ações policiais do que negros na amostragem dos últimos 7 anos, e analisando estatísticas oficiais do FBI e dos Projetos de Inocência, desmonta-se a narrativa racial progressista

Porporcionalmente, a quantidade de negros que morrem em tiroteios com a polícia nos Estados Unidos da América é de 6.1 por milhão, enquanto a de brancos fica em 2.4 por milhão. Porém, não podemos esquecer que na última amostragem populacional, havia 204 milhões de brancos (61,2%) e 41 milhões de negros nos EUA (12,4%). Ou seja, para ficarem na mesma proporcionalidade, os brancos precisam morrer 5 vezes mais do que negros em tiroreios. Portanto, um proporção de 6.1 para 2.4 não significa discrepância considerável.

Statistic: Rate of fatal police shootings in the United States from 2015 to December 2024, by ethnicity (per million of the population per year) | Statista
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Todavia, quando observamos a estatística geral, descobrimos que entre 2017 e 2024 a polícia matou 3519 brancos em tiroteios, 1899 negros e 1283 hispânicos. Isto é, quase o dobro de brancos morreu em confrontos com a polícia do que negros e quase o triplo em comparação aos hispânicos. O que demonstra uma certa ‘anormalidade estatística’ – e não entenda o termo como “crueldade”, é apenas técnico. Pois se houve 7417 mortes em confronto com a polícia, somando todas as etnias (outras e ‘não-identificados’), os brancos em tese deveriam representar no mínimo 61,2%, não 47,45%, enquanto negros são 26,61%, ao invés de no máximo 12.4%.

Statistic: Number of people shot to death by the police in the United States from 2017 to 2024, by race | Statista
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Em percentuais, proporcionalmente, há o dobro de mortes de negros em confronto com a polícia do que sua representatividade na população geral. Porém, há quase 1/4 a menos em relação aos brancos, e pasmem, 1/10 a menos de hispânicos/latinos em relação à sua representação na população (17.5% do total de mortes, sendo 19.5% do povo). Sendo assim, a única etnia percentualmente sobrerepresentada é o negro. Mas isso explica-se pela resposta fácil do “os EUA são racistas e ponto!”?

Dados de Crimes do FBI

Segundo a Tabela do Sistema Nacional de Relatórios Baseados em Incidentes (NIBRS) do FBI, houve 11.264.265 indivíduos envolvidos em crimes (criminosos) em 2024. Destes, os brancos representam 5.616.383, os negros são 3.737.005, os Asiáticos são 135.674, Nativo do Hawai ou outro povo do Pacífico são 30.373, Índio Americano e Nativo do Alasak ficaram em 135.674 e outros em 1.601.840. No entanto, provavelmente inseriram os hispânicos e latinos entre ‘asiáticos’, brancos e “outros” ou “não identificados”. Praticamente impossível de serem catalogados entre os negros americanos.

Percentualmente, os brancos cometeram 49,86% e os negros 33,17% dos crimes. Ou seja, 61,2% da população cometeu 49,86% dos crimes, enquanto 12,4% cometeu 33,17%, ou 2.67 vezes mais. Sendo assim, a representação de negros nas mortes em tiroteio com a polícia demonstra-se menor do que a sobrerepresentação em número de crimes cometidosnas estatísticas gerais de crimes. Claro, pode-se ainda argumentar “isso também mostra que negros são proporcionalmente mais indiciados e presos do que brancos”. E é verdade, mas não prova que cometam menos crimes, ou que esses indiciamentos e prisões têm por motivação o racismo. Para tal, fazem-se necessários estudos apontando a proporção de inocentes negros presos em relação aos culpados.

Libertações de Inocentes Negros, Brancos e ‘Outros’

Todavia, esse estudo existe! Trata-se da The National Registry of Exonerations, que realiza o registro dos inocentes libertados em todo os EUA, desde 1989. E esse número chegou a 3.730 casos. Isto é, uma média de 104 pessoas ao ano (arredondando de 103,61, afinal, não há 0,61 pessoa). Desses inocentes libertados, 1990 eram negros (53%), 1171 brancos (31%) e 479 hispânicos ou latinos (13%). Um esquizofrênico poderia gritar “ah, então 53% dos negros condenados são inocentes”; erro de matemática básica.

Se apenas 3730 pessoas em 36 anos receberam a libertação por erro processual ou por inocência, significa uma quantidade ínfima de condenações comprovadamente erradas (qualquer outro ‘dado’ é especulação). O Georgia Inocence Project estima (especula) com base em ‘estudos’ que há 4% de inocentes entre os presos nos EUA. Portanto, ainda que esses 4% fossem negros (e os dados de libertação mostram 53% em média), o culpados manteriam a sobrerepresentação acima do dobro em relação à população.

Outro dado importante. Segundo o FBI negros cometeram 8.953 (47,19%) dos 18.973 homicídios em 2024. Contudo, 1508 condenados por homicídio eram inocentes ou houve erro processual, nos últimos 36 anos; 40% do total de libertações no período. Ora, se os negros condenados por homicídios em 2024 eram 47,19% do total, surpreende que estejam entre os 53% de libertações em 36 anos? E veja, comparo aqui as médias obtidas por 36 anos de estatísticas apenas ao ano de 2024. Também esclareço que falamos da quantidade de libertações, desconsiderando a data da condenação. Pois há condenados até de 1983 entre os libertos de 2024, signficando que demorará anos, talves décadas, para sabermos quantos inocentes há entre os presos e envolvidos em crimes de 2024.

Buscando melhor Explicação

Em 2024 houve 156 libertações, contanto todos os condenados, incluindo 4 indivíduos entre 1976 e 1978. Portanto, a melhor estatística ainda baseia-se na quantidade de homicídios versus de inocentes libertos em média por esse crime. Para ficar melhor, trabalhemos com a quantidade de presos ao invés de envolvidos em crimes e outras ilegalidades. Afinal, como expliquei, nem todos os 11 milhões acabaram na cadeia.

A quantidade de presidiários nos EUA em 20 de fevereiro de 2025 alcançou 1.808 milhão. Conforme o Bureau of Justice Statistics (BJS), em 2022, os negros representavam 37% dos presos, e se essa estatística manteve-se, hoje representam 669 mil almas.

Statistic: Countries with the largest number of prisoners as of February 2025 (in 1,000s) | Statista
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Mas os crimes violentos representam 63% dos encarceramentos em 2023, que podemos considerar como todos os ‘crimes contra pessoas’, como na tabela do FBI. Ou seja, 3.805.526 crimes, dentre os quais perpretados por 1.981.260 brancos e 1.425.016 negros. Isto é, negros representariam 37% da população carcerária, enquanto cometem 37,16% dos crimes contra pessoas, geralmente os considerados ‘crimes vioentos” ou “com uso de violência”. Se somarmos a isso o tráfico de drogas, a invasão de propriedades e destruição-dano/vandalismo, nos quais também estão sobrerepresentados, esse percentual pode subir.

Mas, consideremos o percentual mais assertivo de crimes contra pessoas. Se negros cometem 47,19% dos homicídios – o principal crime violento -, 37,16% dos crimes contra pessoas – principalmente outros negros -, e crimes violentos representam 63% das condenações. Surpreende que sejam 37% da população carcerária? E se olharmos para os crimes ‘não violentos’, como drogas/narcóticos (517.737), e os crimes contra a propriedade como roubo (133.830) e vandalismo (286.007), roubo de veículos (87.446), furtos (750.135), invasões de propriedade (55.389) e outros que provavelmente dão cadeia… Há sobrerepresentação em relação à representação populacional.

Fugindo do Racismo e das Narrativas

Se negros cometem de 3 até 4 vezes mais crimes proporcionalmente em relação à representação na sociedade americana, também são poucos os negros criminosos. Ou seja, entre presos por crimes – e todos são inocentes até prova em contrário – há 669 mil negros. Apenas 1,63% dos negros americanos! Mesmo se proporcionalmente há até 4 vezes mais chance d’um negro cometer crime que dê cadeia, há só 1.63% de chance d’um negro americano fazer isso (em geral).

Obviamente, são dados gerais. Pois não conseguirei tão cedo publicar matéria analisando cada estado, quiçá cada cidade ou condado dos EUA. Claro que n’alguns estados ou cidades há mais negros ou brancos ou hispânicos atrás das grades, ou sendo libertados etc. Mas a estatística geral, contando com essas regiões, demonstra ser ridículo acusar os negros de terem “alto potencial à criminalidade’. Tal encontra-se limitado às realidades comunitárias específicas, por culpa das gangues que dominam certos distritos, ou cidades, não representando a massa populacional negra americana.

A não ser que esteja numa região específica de guerra entre gangues formadas por negros, não justifica-se qualquer medo ou receio da aproximação d’um indivíduo por ser negro. Assim como quem não vive em regiões dominadas por gangues formadas por latinos, ou por brancos, ou pro asiáticos etc. E nestes casos, teme-se o indivíduo pelo perfil dominante nas gangues da região específica. Não representando qualquer ódio por ser daquela cor, etnia ou nacionalidade.

Se estou numa região onde ocorrem muitos assaltos por ‘dois caras numa moto’, atentar-me-ei a quaisquer dois caras numa moto que aproximem-se nessa região. O mesmo para qualquer região onde a maioria dos crimes é cometido por moradores de rua, usuários de drogas, ou membros de gangues formadas majoritariamente por indivíduos com algumas determinadas características, que podem envolver desde tatuagens e ideologias até nacionalidades, religião ou etnia.

Aumento da letalidade Policial e realidade de Brancos e Negros

De 2017 a 2024 a quantidade de mortos em tiroteios com a polícia subiu de 981 para 1.173. Porém, as estatísticas entre brancos e negros permaneceram estáveis. O mesmo em relação aos hispânicos/latinos. Mas ‘disparou’ na categoria ‘não idetificado’ ou ‘não relatado’, de 77 em 2017 para 324 em 2024, acima do aumento geral de 192 na comparação entre esses memos anos.

Portanto, soa ridículo alegar racismo, racismo estrutural etc., como motivação para o indiciamento ou encarceramento de negros, pois a quantidade comprovada de inocentes condenados é ínfima, enquanto a sobrerepresentação no cometimento de crime que levam à cadeia é estatisticamente comprovada. Sem ‘estimativas’, ‘mais ou menos’ ou ‘especulações’.

Por fim, sendo responsáveis por 37,16% dos crimes contra pessoas, e mantendo sobrerepresentação em outros contra a propriedade e sociedade, e que geralmente são os que levam a cofrontos com a polícia. E sabendo que esses crimes violentos são 63% do motivo de prisões, e os demais uase o total dos outros 37%. Explica-se estatisticamente a sobrerepreentação de quase 2.15 vezes no percentual de mortes em confronto com a polícia. Pois cometem crimes que podem levar a isso de 3 até quase 4 vezes mais em relação à sua população.



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