Um turista americano esfaqueado por um suposto imigrante em Dresden está se manifestando sobre a política de migração perigosamente frouxa de Fronteiras Abertas da Alemanha
A catástrofe das fronteiras abertas na Europa causou mais uma vítima. No último fim de semana, um homem suspeito de ser um imigrante sírio em Dresden, esfaqueou um turista americano no rosto. John Rudat (21 anos), paramédico recém-formado e modelo em meio período, brutalmente agredido ao intervir para proteger duas mulheres assediadas num bonde. Rudat entrou numa discussão acalorada com os dois passageiros, que primeiro o espancaram e depois voltaram para atacá-lo com uma faca.
A polícia prendeu um homem após o incidente, um migrante sírio com condenações anteriores por roubo e agressão, possivelmente um dos agressores de Rudat. Contudo, não o homem que realmente empunhava a faca, pois ainda não prenderam o próprio esfaqueador.
Americano agredido por Traficante
Num vídeo postado no Instagram, Rudat, fortemente enfaixado, afirmou que seu agressor é notório traficante de drogas na região, já conhecido da polícia. Entretanto, liberaram o outro suspeito da prisão somente 12 horas depois porque “não havia motivos suficientes para a detenção”. Ademais, “não podemos artribuir o ataque com faca a ele”.
Numa mudança refrescante em relação às respostas habituais do tipo “não olhe para trás com raiva” das vítimas de crimes envolvendo migrantes, Rudat recorreu às redes sociais. Por consequinte, atacou explicitamente as leis de imigração frouxas de fronteiras abertas da Alemanha. “Se vocês não achavam que a Europa tinha problema de imigração, especialmente a Alemanha, deixem-me dar-lhes algumas informações”, disse Rudat no Instagram.
“São 11h57. Em três minutos, libertarão o homem que agrediu aquela jovem da custódia. O libertarão da custódia porque não é cidadão da Alemanha, nem da UE, aliás.” Mas continuou criticando o fato de que “essas pessoas poderiam simplesmente entrar, brandir facas e ferir, abusar, aterrorizar e oprimir cidadãos da Alemanha”.
A Embaixada dos EUA na Alemanha ecoou essas preocupações, apelando às autoridades alemãs para que levem os agressores de Rudat à justiça. “A segurança é uma responsabilidade coletiva — ninguém está seguro até que todos estejam seguros”, dizia o comunicado. Todavia, Richard Grenell , enviado de Donald Trump para “missões especiais”, também criticou duramente a falta de ação das autoridades alemãs. Em artigo no X, declarou: “Friedrich Merz precisa entender que o povo alemão está farto dessa resposta fraca e woke”.
Vítimas da Política de Fronteiras Abertas
John Rudat é só a vítima mais recente da política de fronteiras abertas da Alemanha. Em fevereiro, um requerente de asilo sírio esfaqueou um turista espanhol no memorial do Holocausto em Berlim,. Inclusive, deixou-o gravemente ferido e em coma, e o ainda sírio revelou ser motivado pelo desejo de “matar judeus”. Um mês antes, um cidadão afegão atacaria um grupo de jardim de infância num parque da Baviera, matando um menino marroquino de dois anos, bem como um alemão que tentou intervir. Aind,a julgaram outro afegão no início deste ano após supostamente atacar um comício político anti-islâmico em Mannheim no ano passado. Ppis motivado pelo extremismo islâmico, acredita-se que o homem feriu cinco participantes do comício e matou um policial.
Além disso, houve o ataque terrorista de Solingen (2024), no qual três pessoas morreram nas mãos d’um suposto islâmico-sírio. Mas também o atropelamento proposital d’um suposto terrorista afegão em Munique no ano passado, que assassinou uma menina de dois anos e sua mãe, ferindo outras 37 pessoas.
O panorama geral é igualmente sombrio. A Alemanha vive aumento alarmante da criminalidade violenta e muitos espaços públicos não parecem mais seguros. Porém, os migrantes estão super-representados como autores em praticamente todas as categorias de crimes violentos na Alemanha. Em crimes envolvendo facas, os estrangeiros representaram 37% dos suspeitos, apesar de constituírem 15% da população total. No entanto, os sírios, especificamente, constituíram o maior número de suspeitos em casos de crimes com facas.
Para além da Alemanha
Contudo, a carnificina não restringe-se à Alemanha. Pois d’outro lado da fronteira, a Áustria sofre sua própria crise de crimes com faca, registrando o maior número de crimes do tipo este ano. Assim como na Alemanha, há super-representação de estrangeiros entre os autores de crimes violentos, conforme estatísticas prisionais não oficiais. Por exemplo, mais da metade dos detentos nas prisões austríacas são estrangeiros, enquanto representam somente 1/5 da população em geral.
Na Holanda, a história é a mesma. Os migrantes representam o dobro da proporção de suspeitos de crimes violentos e sexuais em relação à população em geral. Por exemplo, um suposto refugiado esfaqueou uma jovem de 17 anos até a morte na semana passada. A jovem voltava de bicicleta para casa depois d’uma noite em Amsterdã, quando atacada por um homem que supostamente residia num centro de asilo local. Aliás, homem também é suspeito num caso separado de estupro.
Governos não apoiam seus Cidadãos
John Rudat é único nisso — além de felizmente viver para contar a história — tem um governo disposto a apoiá-lo. O mesmo não dizemos para os alemães e muitos outros europeus, vítimas de crimes de migrantes. Pois seus governos parecem muito felizes em vê-los como danos colaterais “aceitáveis” no projeto de fronteiras abertas. Por exemplo, políticos alemães continuam determinados a ignorar as consequências da migração descontrolada.
Esta semana, o ex-prefeito socialista de Frankfurt (Oder), Martin Patzelt, descartou a perspectiva de apertar os controles de fronteira como “absurdo”. Mas também sugeriu enviar os jovens alemães por um ano aos países de origem dos refugiados para “criar uma compreensão do problema”. Para Patzelt, aparentemente não é suficiente que os alemães aceitem hordas de jovens indocumentados em seu país — eles deveriam enviar seus filhos para os mesmos países de onde esses refugiados fugiram.
É hora de os alemães — e todos os europeus — ficarem seriamente irritados. Os governos estão falhando em seu dever mais básico de proteger seus próprios cidadãos, permitindo que requerentes de asilo tenham prioridade sobre os nativos. Sendo assim, ao tentar criar um espaço seguro para refugiados que fogem de guerras, perseguições e desastres, os Estados europeus transformaram seus próprios países em focos de agressão sexual, crimes violentos e terrorismo.
Nesse ritmo, a Alemanha será mais conhecida por estupros em massa e ataques terroristas do que por cerveja e Lederhosen. A Europa Ocidental manté-se a caminho de ser globalmente rejeitada por sua abordagem frouxa em relação à criminalidade e ao controle de fronteiras. Mas enquanto persegue implacavelmente dissidentes de direita. A Europa só voltará a ser segura quando seus líderes começarem a levar a sério seu dever de proteger os cidadãos.
Originalmente publicado em European Conservative, sob o título “The Human Cost of Open Borders”. Tradução: Roberto Lacerda Barricelli.