A revisão de pesquisas médicas feita por pares, aparentemente rotineira, revelou padrões de uma censura má, fraudulenta, desonesta, irracional e motivada politicamente para proteger a mentira da “Medicina de Gênero”
Algumas das revistas médicas mais prestigiadas recusam-se a publicar as correções daqueles artigos que contêm afirmações que já são comprovadamente falsas sobre “medicina de gênero”.
Essa é a principal conclusão do Dr. J. Cohn, autor de “Censura de Debates Essenciais na Pesquisa em Medicina de Gênero“. Conquanto observou a “baixa ou muito baixa certeza nas evidências dos benefícios das intervenções médicas de gênero”. Portanto, ecoando a Revisão Cass do ano passado — incluindo a prevenção do suicídio. Apesar desses fatos todos, os tais periódicos médicos acadêmicos continuam a publicar essas afirmações comprovadamente falsas sobre medicina de gênero.
Correções Censuradas
Desde 2022, esses “fatos” duvidosos apareceram online ou impressos, inclusive no JAMA, no New England Journal of Medicine e no Pediatrics. Sendo assim, o Dr. Cohn enviou correções: uma parte normal do processo de revisão por pares.
Tipicamente, os editores das revistas responderam com afirmações sobre sua confiança nos artigos. Assim como suas dúvidas paralelas sobre o rigor acadêmico citado por Dr. Cohn.
N’outro caso, para processar o seu envio, correspondentes da JAMA Surgery fizeram pedidos invasivos de informações pessoais. Mas também sem qualquer garantia de segurança dos dados do De. J. Cohen. Eventualmente, tornou-se a norma ignorá-lo completamente.
Afirmações Falsas
As mesmas publicações afirmaram que a maioria dos pacientes submetidos a intervenções farmacêuticas e cirúrgicas estão satisfeitos. Isto é, “baixas taxas de arrependimento”, mas baseiam-se na ausência de dados confiáveis e compilados. Alegações semelhantes, sem embasamento científico, relatam uma redução na taxa de suicídio graças a essas abordagens. Contanto há pouca simpatia pela psicoterapia como alternativa não cirúrgica.
Dr. Cohn também submeteu quatro críticas ao PubPeer, um site de revisão por pares pós-publicação, criado para permitir que pesquisadores comentem trabalhos publicados. Todas aceitas e publicadas em poucos dias. Mas, um mês depois, as removeram em cinco minutos e listaram como rejeitadas, sem explicação.
Medicina de Gênero como Negócio
Parte do problema reside na controversa Associação Mundial Profissional para a Saúde Transgênero (WPATH) estabelecer-se no processo de definição do que constitui uma “boa” medicina de gênero. Pois trata-se d’uma organização que promove cirurgias de mudança de sexo em adolescentes. Assim como, de forma controversa, defendeu o reconhecimento do “eunuco” como identidade de gênero. Além disso, seu site hospedou conteúdo perturbador, incluindo pasta intitulada “erótica” que, segundo relatos, tinha material retratando a castração de meninos.
Como afirma Graham Linehan, crítico da ideologia trans, sobre a intervenção de Cohen:
Quando revistas científicas de renome publicam afirmações incorretas sobre benefícios conhecidos e baixas taxas de arrependimento, omitindo alternativas menos invasivas, assemelha-se muito a fraude e abuso médico.
Publicado originalmente em The European Conservative, intitulado “Academic Papers Obstruct and Lie To Protect Harmful ‘Gender Medicine’“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli.
