Um pedófilo belga busca uma pena branda por conta de sua identidade de gênero. Ele não é o primeiro e não será o último a usar a defesa transgênero
Crimes não contam para pessoas transgênero? Um pedófilo trans na Bélgica pede ao juiz que o poupe da pena de prisão, após sequestrar um menino e o pergarem com pornografia infantil. O Reduxx relata que o homem permanece anônimo e é chamado de “D” na mídia belga. Assim como argumenta que sua condição de “mulher trans” significa injustiça se o prenderem.
Os Antecedentes de “D”
“D” também trabalhava como motorista de ônibus d’uma instituição para menores em Ghent. Em 2022, o prenderam após investigação sobre um adolescente desaparecido da instituição. A polícia já sabia que “D” mantinha contato privado com vários menores no local e rastreou seus movimentos como parte da busca. Sendo assim, os investigadores descobriram que ele levou o menino desaparecido através da fronteira para a Alemanha por três dias. Ao revistar a casa de “D”, a polícia encontrou material de abuso sexual infantil em seus dispositivos. Ademais, havia fotos e vídeos retratando menores locais.
No ano passado, absolveram “D” d’uma das acusações de pornografia infantil, mas o condenaram a 40 meses de prisão pelos outros crimes, incluindo o sequestro. Desde então, ele entrou com um recurso, pedindo liberdade condicional em vez de prisão. Seu advogado tenta fazê-lo com base no fato de que a transição de “D” de homem para mulher prejudicou seu desenvolvimento. Logo, argumenta que ele não agia de forma predatória com as crianças. Mas queria fazer amizade com elas como seus pares.
No tribunal este mês, seu advogado alegou que “D” agiu como uma “figura materna” para os meninos que ele tinha como alvo. Para piorar a situação, “D” já tinha antecedentes por crimes sexuais contra crianças. Em 2021, o condenaram por estuprar um menino de 13 anos, e sentenciado a cinco anos, com apenas dois a serem cumpridos em custódia. Na apelação, suspenderam totalmente a sentença e o liberaram.
Tomara que o bom senso prevaleça aqui, e que a justiça belga decida manter “D” em cárcere privado. Por conseguinte. onde não assediará, assustará e agredirá menores. Mas, dado o sucesso anterior de “D” em apelar de suas sentenças, não é tão certo quanto espera-se.
Histórico de Proteção a Criminosos Transgênero
De forma mais ampla, trata-se d’uma ocorrência perturbadoramente comum. No início deste ano, um tribunal alemão concedeu sentença surpreendentemente branda para “mulher trans” que ajudou a traficar meninas de cinco anos. Em maio, condenaram o homem, identificado só como Arbend S., a cinco anos e seis meses de prisão por fornecer meninas a um pedófilo milionário, Helmut Reiner Dorsch. Arbend conquistava a confiança das crianças e as atraía para Dorsch, n’alguns casos até convencendo as mães das meninas a tornarem-se prostitutas. Assim, Arbend e Dorsch acessavam as filhas.
Então, Dorsch estuprava muitas dessas meninas, as vezes com menos de oito anos. Porém, apesar da natureza insondavelmente horrível desses crimes, Arbend recebeu pena reduzida por conta de sua identidade transgênero. Como Arbend ainda era legalmente do sexo masculino, o consideraram em risco de “sensibilidade prisional elevada”. Um porta-voz do tribunal disse à Reduxx que o fato dele ser transgênero serviu como fator atenuante.
Também na Alemanha, em fevereiro passado, julgaram um homem transgênero de 52 anos por posse de mais de 70 arquivos de pornografia infantil em diversos dispositivos. No tribunal, ele alegou que usou o material para “busca de identidade” e o ajudou a aceitar o fato de supostamente ser mulher. Incrivelmente, o juiz concordou, concedendo-lhe pena suspensa.
Direito à Pena Suspensa
Houve vários casos no Reino Unido. Em 2023, Dominic (agora Sophie) Carter admitiu três acusações de fazer imagens indecentes de crianças a partir de 2021. Na época da audiência, Carter começou a identificar-se como transgênero. Além disso, compareceu ao tribunal vestindo camiseta rosa, faixa na cabeça e esmalte. Então, seu advogado pediu pena suspensa, citando trauma de infância, abuso de álcool de longo prazo e problemas de saúde mental. Apesar de cinco condenações anteriores, o tribunal concordou, impondo seis meses de custódia suspensa por 18 meses.
O juiz não vinculou explicitamente o resultado à identidade de gênero de Carter. Contudo, pareceu ter ao menos algum papel em obter sentença mais branda do que ele merecia. Desde então, Carter reapareceu no tribunal mais quatro vezes, além de preso por seis meses este ano após violar as ordens impostas por sua condenação.
Consideraram a ‘identidade’ trangênero explicitamente na condenação de Tanya Howes, também em 2023. Uma “mulher trans” flagrada portando imagens indecentes de crianças, 39 das quais consideradas Categoria A, a mais grave de pornografia infantil. Embora esse crime normalmente resulte na prisão do infrator por pelo menos seis meses, pouparam Howes da prisão. Conquanto as autoridades não sabiam em qual prisão — masculina ou feminina — colocar Howes. Como resultado, ele recebeu pena de 12 meses, suspensa por dois anos. Desde que ele não viole as condições ou infrinja a lei novamente. Ou seja, Howes não verá o interior d’uma cela por seus crimes.
Nem Peter Selby, autodeclarado culpado de baixar 125.000 fotos indecentes de crianças — algumas de três anos de idade. No entanto, transformaram a sentença de 14 meses de prisão de Selby em suspensa por dois anos, alegando que a identidade como transgênero “causava problemas… Assim como ansiedade” sobre como ele “lidaria” com o “enviarem imediatamente à prisão”.
Impunidade Transgênero é parte da Impunidade Geral?
Não é de admirar-se tantos casos como esse ultimamente — se criminosos veem outros escaparem impunes, a defesa transgênero pode facilmente tornar-se forma comum e eficaz de esquivar-se da responsabilização. Parece até que autodenominar-se transgênero é suficiente para transformar criminoso perverso numa vítima indefesa. Os tribunais permitem que as identidades autoproclamadas dos infratores superem a gravidade dos crimes sexuais literais. Nossos sistemas de justiça — que supostamente defendem a igualdade perante a lei como princípio vital e básico — aparentemente adotaram uma crença identitária. Isto é, a de que todas as pessoas trans são vítimas vulneráveis e oprimidas, independentemente dos atos horríveis que cometam.
Desde quando os sentimentos d’um predador sexual infantil tornaram-se mais importantes do que a segurança das crianças? Neste caso, a ideologia transgênero ameaçará seriamente a população. É um desenvolvimento assustador. Se qualquer criminoso puder declarar-se trans e receber a recompensa da clemência por isso, esvaziamos todo o conceito de justiça. Deveríamos poder confiar que qualquer criminoso perigoso ficaria preso por período de tempo apropriado. Independentemente de decidir passar batom e chamar-se de “Bárbara”. Ninguém que comete um crime deveria escapar ao identificar-se. Ou seja, sem sofrer as consequências.
Publiado originalmente em The European Conservative, intitulado “Being ‘Trans’ Is Now a Get-Out-of-Jail-Free Card“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli
É impressionante como a defesa sou trans parece ser o novo feito para valer no tribunal. Primeiro, sequestro de um Adolescente, agora um homem trans traficando meninas de cinco anos e mais. Eles até recebem pena suspensa por problemas de identidade. É como se o sistema de justiça estivesse oferecendo um desconto em prisão: Seja trans, receba um desconto! Acho que o próximo crime que se pedirá é identidade de gênero de cachorro para evitar a pena. Que tal um identidade de gênero de pinguim para evadir a justiça? Acho que a justiça está ficando muito… flexível.nano banana ai platform