Um sistema como a ideologia de gênero, baseado em mentiras, não sobrevive se um número suficiente de pessoas recusar-se a ser intimidada pelos mentirosos no poder
Acontece que Tyler Robinson, o assassino de Charlie Kirk, de 22 anos, não era simplesmente um radical de esquerda. Mas também vivia com Lance Twiggs, um homem em processo de “transição” para mulher. O FBI afirma que os dois viviam romanticamente envolvidos. Logo, parece provável que Robinson assassinou Charlie Kirk para vingar a honra de ‘sua’ amante transgênero. Etanto Robinson quanto Twiggs vieram de famílias conservadoras em Utah. Portanto, não aprenderam ideologia de gênero lá. Aparentemente radicalizaram-se online, num sumidouro de depravação insondável. Há evidências de que ambos os jovens também estavam envolvidos no mundo “furry” — uma subcultura sexualizada de humanos que usam fantasias de animais. Esta imagem, publicada nas redes sociais em 2013 pela mãe de Robinson, quando seu filho tinha apenas dez anos, é um ícone dos nossos tempos:

Realidade Transtornada
Nem todos os transgêneros são assassinos, mas é mais do que perturbador quantos assassinos hoje em dia revelam-se trans. A mulher que massacrou crianças numa escola cristã em Nashville há dois anos? Trans. O homem que atirou numa igreja católica em Minneapolis no mês passado, matando duas crianças em oração? Trans. Em Vermont, começou o julgamento de uma pessoa trans acusada de assassinar um agente do Controle de Fronteiras dos EUA em janeiro. Teresa Youngblut participou dos Zizians, um culto de pessoas trans suspeito de seis assassinatos em série nos Estados Unidos.
No passado, a profissão médica reconhecia a disforia de gênero como transtorno mental e recomendava tratamento. Mas, na última década, sob pressão de ativistas da ideologia de gênero e seus aliados políticos, o transgenerismo se tornou normalizado, até mesmo valorizado. Entre a geração Zoomer — a mesma de Tyler Robinson e sua amante — a identificação transgênero disparou.
Não é por acaso que a primeira geração criada com a internet também é a que mais aceita a ideologia de gênero. Pois há uma conexão entre pornografia e identidade transgênero. Andrea Long Chu, proeminente acadêmico e escritor transgênero, atribui ao “pornô sissy” seu desejo de abraçar identidade feminina, incluindo a remover seus genitais. Conquanto o “Pornô sissy” é estilo de pornografia criado para feminilizar sistematicamente os homens que o assistem.
De Kirk a Orbán contra a Ideologia de Gênero
Aqui na Europa, a mídia retrata Charlie Kirk como um extremista de direita; uma mentira descarada. Afinal, Kirk estava bem inserido na corrente conservadora americana, Ademais, era odiado por extremistas de direita, que o consideravam moderado demais. Como americano morando na Hungria, assistir à mídia europeia mentir sobre quem Kirk realmente era, fez-me pensar em como rotineiramente caricaturam e difamam o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.
Em 2019, o governo Orbán removeu os Estudos de Gênero da lista de programas de mestrado e doutorado credenciados nas universidades húngaras. Pois Orbán reconheceu que as universidades geram essa loucura que espalha-se pelas sociedades ocidentais. Parafraseando Solzhenitsyn, a mentira da ideologia de gênero pode espalhar-se amplamente, mas não pela Hungria.
Dois anos depois, Orbán sancionou lei que proibia material LGBTQIA+ dirigido a crianças e menores, extremamente controversa na Europa. Por isso, o chefe da OTAN, Mark Rutte, então primeiro-ministro da Holanda, pediu a expulsão da Hungria da União Europeia. Por conseguinte, disse que esperava “colocar a Hungria de joelhos” por causa da lei.
Orbán respondeu dizendo que a lei visa dar aos pais mais controle do que seus filhos aprendem de homossexualidade e transgenerismo. Considerando agonias que os EUA sofrem atualmente com jovens mentalmente instáveis, com mentes e corpos arruinados pela ideologia de gênero. Viktor Orbán parece presciente e corajoso. Você entendeu agora?
Autoridade Patental e Proteção às Crianças
Mas há um limite para o que um governo pode fazer na era da internet. Um amigo católico que mora na Europa Central contou-me que ele e a esposa deram um smartphone à filha. Porém, quando ela tinha mais ou menos a mesma idade de Tyler Robinson quando seus pais soltaram-no na internet. Pois os outros alunos da turma da filha tinham, e os perigos pareciam distantes de sua calma e pacífica cidade.
Mas a criança encontrou seu caminho para uma comunidade online de adolescentes americanos, promovendo o transgenerismo, que infiltraram-se em sua mente. eNTÃO, O pai enlutado contou-ME que sua filha estava sobrecarregada de ansiedade em relação ao ‘gênero’. Até tinha dificuldade para comer ou até mesmo para ir à escola.
É claro que a maioria das crianças na escola daquela menina provavelmente não tornou-se transgênero por causa de seus smartphones. Mas aconteceu com ela, e é impossível proibir a internet. Portanto, não há proteção contra esse veneno, exceto pelos pais – e grupos de pais – dizendo firmemente “não” ao acesso dos filhos à cultura digital.
Guerra à Ideologia de Gênero
Não devemos usar o assassinato de Charlie Kirk como desculpa para declarar guerra às pessoas transgênero. Mas galvanizar homens e mulheres sensatos de todo o espectro político a declarar guerra à ideologia de gênero, especialmente a introdução às crianças.
Por exemplo, na Bélgica as escolas introduzem a ideologia de gênero desde os primeiros anos. Um taxista muçulmano em Bruxelas contou-me no início deste ano que ele e a esposa mentiram à escola das filhas. Isto é, dizendo que, como pais, apoiariam as filhas se quisessem uma ‘transição de gênero’. Por que mentiram? Porque, disse o motorista, temos medo de que o Estado tome posse das nossas crianças se não o fizermos.
O que fazemos com jovens mentalmente instáveis? O que será necessário para que nossas sociedades retornem à sanidade? Difamaram Viktor Orbán e Charlie Kirk como fanáticos de direita por oporem-se à ideologia de gênero. Charlie Kirk recusou-se a viver conforme as mentiras da ideologia de gênero e morreu como mártir da verdade.
Resistir aos Tiranos e Combater as Mentiras
Assim como Solzhenitsyn e Havel ensinaram, um sistema baseado em mentiras não sobreviverá se número suficiente de pessoas recusarem-se a aceitar intimidação dos mentirosos no poder. Portanto, que o sangue desse mártir semeie a rebelião política e social de pais e outros, encontrendo coragem para rejeitar as mentiras propagadas pelos valentões. Mas não só em Bruxela, como em todos os lugares tiranizados por esses ideólogos insanos.
Porém, não pense que trata-se domente d’uma batalha política; é uma batalha que travada em todas as famílias. Pergunte à pobre família Robinson, de Utah, que agora conviverá com a constatação de que, inocentemente, abriram portal ao inferno para seu filho, antes normal.
Publicado originalmente em The European Conservative, sob o título “Charlie Kirk, Viktor Orbán, and the Lies of Gender Ideology“. Traduzido por Roberto Lacerda Barricelli.
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