O cardeal Müller vinculou o ataque e suas consequências ao que ele chamou de “celebrações satânicas” e crescentes ideologias anticristãs que minam o Ocidente
O cardeal alemão Gerhard Müller, ex-chefe do escritório doutrinário do Vaticano, denunciou as comemorações públicas que seguiram-se ao assassinato do ativista conservador americano Charlie Kirk. Todavia, chamando-as de “celebrações satânicas” e enraizadas na “ideologia ateísta”.
Vítima de Ideologia Ateísta
“Charlie Kirk acabou vítima d’uma ideologia ateísta, cujos seguidores irromperam em celebração satânica pelo assassinato hediondo d’um marido e pai de família exemplar”. Declarou Müller em entrevista à jornalista do Vaticano Diane Montagna. Mas também, o cardeal alemão disse que o diabo “sempre apodera-se daqueles que odeiam a vida e a verdade”.
Kirk, fundador da Turning Point USA, assassinado a tiros no início deste mês. Porém, no que as autoridades americanas descreveram como um ataque com motivação política. Müller elogiou Kirk como um “mártir por Jesus Cristo”, não no sentido formal de santidade. Mas como um homem que “deu sua vida seguindo seu Senhor” e defendeu “a beleza e a santidade do casamento e da família” contra as ideologias modernas.
Os comentários do cardeal ocorreram como parte d’uma crítica mais ampla ao que descreveu como “tomada hostil” do Ocidente por movimentos anticristãos. Portanto, incluindo o islamismo radical e ideologias “woke“, bem como um recente evento LGBT no Vaticano.
Publicado originalmente em The European Conservative, sob o título “Cardinal Condemns ‘Satanic’ Celebrations Over Charlie Kirk’s Murder“. Traduzido por João Pedro Moscatti.