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IVCAIRU Editora | 2024 | 1ª edição | São Paulo | SP | 13 x 18 cm | 47 páginas | Capa de Samara Barricelli | Edição e Revisão de Roberto Lacerda Barricelli | Coordenação Editorial: Henrique Weizenmann
Carta enviada em 1862 pelo Bispo de Orleans, Dom Félix Dupanloup, defendendo a condição humana e o direito à liberdade dos escravos. Esse influente sacerdote convoca todos os cristãos a se unirem em torno da abolição, defendendo a Lei Divina contra os abusos das Leis dos Homens, de sua época.
Letras brilhantes, belas e comoventes, d’um verdadeiro servo de Deus, em defesa da Verdade acima dos interesses dos poderosos. Sua posição não destoou da de tantos Bispos, Padres e Papas, desde os primórdios desse terrível flagelo, que foi a escravidão.
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Descrição
Essa carta antiescravista, originalmente de 1862, foi composta sob o impacto direto do plano de emancipação indenizada aprovado em março daquele ano pelo congresso norte-americano contra os confederados durante a Guerra Civil dos Estados Unidos (1861-65).
Aproveitando seu prestígio internacional, o bispo de Orléans, Félix Dupanloup, parecia remeter-se ao clero de sua diocese, mas tinha por destinatários reais os sacerdotes atuantes em países escravistas (Estados Unidos, Brasil, império espanhol).
Seu tradutor brasileiro, o visconde de Jequitinhonha, publicou a epístola em 1865, no mesmo ano em que apresentara três projetos antiescravistas no Senado imperial. Na segunda metade do opúsculo, acresceu três longas notas sobre a escravidão nos Estados Unidos, a emancipação nas Antilhas holandesas e a justiça de uma emancipação não indenizada no Brasil.
Tradução original do Visconde de Jequitinhonha, acrescida de notas do atual editor.